Memória do Fogo

1 - Os Nascimentos

de Eduardo Galeano; Tradução: António Marques
editor: Livros de Areia Editores, outubro de 2011
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As sucessivas ditaduras militares que assolaram a América do Sul, e a do seu próprio país, o Uruguai a partir de 1973, obrigaram Eduardo Galeano a reflectir sobre o cruel destino que parecia estar reservado ao subcontinente. Ainda no exílio, começa a investigação para o que será a trilogia Memória do Fogo: as histórias por trás da História do Novo Mundo, o registo das cinzas que o fogo da Conquista deixara. Herdeira, em espírito, da crónica de Bartolomé de Las Casas e da verve do Padre António Vieira, inspirada em poemas de Kavafis ou, como sugeriu Ronald Christ, na manta de retalhos nacionais e culturais que é todo o continente americano, a forma desta trilogia (textos curtos, poéticos, incisivos, apanhando a "grande História" pelas pequenas histórias e de ângulos inesperados) tornou-se a assinatura de estilo do seu autor, que nos faz um convite irresistível: "ver a história pelo buraco da fechadura". Baseado em rigorosa pesquisa arquivística e bibliográfica, Memória do Fogo / 1. Os Nascimentos, a primeira parte da trilogia (publicada pela primeira vez em 1982), leva-nos numa viagem pelos dois primeiros séculos da conquista da América, em direcção ao primeiro "coração das trevas" da civilização europeia. Acompanhados por fantasmas espanhóis, portugueses, holandeses, franceses e ingleses, não teremos viagem serena.

Memória do Fogo

1 - Os Nascimentos

de Eduardo Galeano; Tradução: António Marques

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898118240
Editor: Livros de Areia Editores
Data de Lançamento: outubro de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 231 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 284
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789898118240

SOBRE O AUTOR

Eduardo Galeano

Eduardo Galeano (1940-2015) – «inimigo da mentira e da indiferença», segundo John Berger – notabilizou-se como um dos mais apaixonados ativistas e escritores latino-americanos. Nos cafés de Montevideu, despertou para o «arco-íris da humanidade», para o colorido das gentes e dos pequenos gestos, e aprendeu a escutar a dignidade das vozes das ruas. Com um percurso intensamente político, Eduardo Galeano foi, nos anos 60, editor do mítico Marcha, principal jornal de esquerda uruguaio, e, se sonhara ser jogador de futebol em criança, cedo se tornou um ponta-de-lança dos oprimidos e dos sem-voz, fintando o silêncio a que estavam condenados. A publicação de Veias Abertas condenou o autor à prisão e forçou-o ao exílio na Argentina, onde esteve nas listas dos esquadrões da morte, e em Espanha. A sua voz alimentou o fogo de movimentos contestatários, ecoou entre o nevoeiro do Chiapas, em 1996, e entre os indignados de Madrid, em 2011. Na sua obra premiada, alheia a géneros, destacam-se a trilogia Memória do Fogo (1982-86), O Livro dos Abraços (1989), As Palavras Andantes (1993), Espelhos (2008) e Mulheres (2015).

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