10% de desconto

Jornal do Gato

de Mário Cesariny
editor: Assírio & Alvim, outubro de 2008
11,10€
10% DE DESCONTO CARTÃO
EM STOCK -

Prémio Vida Literária APE/CGD

Este livro foi publicado pela primeira vez em 1974, em edição de autor (há muito esgotada) com o apoio de Raul Vitorino Rodrigues. Como escreveu Mário Cesariny na página de rosto, esta obra é uma «Contribuição ao saneamento do livro pacheco versus cesariny edição pirata da editorial estampa colecção direcções velhíssimas». Trata-se da correspondência trocada entre Mário Cesariny, Luiz Pacheco, António Maria Lisboa, Victor Silva Tavares, … aqui divulgada por forma a responder às incorrecções que surgiram na edição que Luiz Pacheco publicou na Estampa, sem o conhecimento dos destinatários das cartas publicadas.

Jornal do Gato

de Mário Cesariny

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-0920-9
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: outubro de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 144 x 205 x 4 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 64
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Mário Cesariny
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789723709209
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

Mário Cesariny

Poeta, autor dramático, crítico, ensaísta, tradutor e artista plástico português, nasceu a 9 de agosto de 1923, em Lisboa, e morreu a 26 de novembro de 2006, também naquela cidade.
Depois de ter estudado no Liceu Gil Vicente, entrou para Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde frequentou o primeiro ano, e mudou depois para a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Depois de ter frequentado esta escola, prosseguiu estudos de belas-artes em Paris, tendo, ainda, estudado música com o compositor Fernando Lopes Graça.
Figura maior do surrealismo português, a influência que viria a exercer sobre as gerações poéticas reveladas nas décadas posteriores aos anos 50, período durante o qual publicou alguns dos seus títulos mais significativos, ainda não foi suficientemente avaliada. Promoveu a técnica conhecida por "cadáver esquisito", que consistia na elaboração de uma obra por um grupo de pessoas, num processo em cadeia criativa, na qual cada uma dava seguimento à criatividade da anterior, resultando numa espécie de colagem de palavras, a partir apenas de um acordo inicial quanto à estrutura frásica.
Colaborou em várias publicações periódicas como Jornal de Letras e Artes e Cadernos do Meio-Dia, entre outras. Começou por se interessar pelo movimento neorealista - ainda que essa breve incursão não tenha ultrapassado mais que uma postura irónica e paródica, firmada em Nicolau Cansado Escritor - para, em 1947, regressado de Paris, onde frequentou a Academia de La Grande Chaumière e onde conheceu André Breton, fundar o movimento surrealista português.
A sua postura polémica na defesa de um surrealismo autêntico levou-o, porém, a deixar o grupo no ano seguinte, para criar, com Pedro Oom e António Maria Lisboa, o grupo surrealista dissidente.
Como um dos principais críticos e teóricos do movimento surrealista, manteve ao longo da sua carreira inúmeras polémicas literárias, quer contra os detratores do surrealismo quer contra os que, na prática literária, o desvirtuavam.
A sua obra poética começou por refletir, em Corpo Visível ou Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano, o gosto pela observação irónica da realidade urbana que, fazendo-se eco de Cesário Verde, constitui ainda uma fase pouco significativa relativamente a volumes próximos da prática surrealista como Manual de Prestidigitação. Aí, a mordacidade e o absurdo, o recurso ao insólito, aliados a uma discursividade que raramente envereda por um nonsense radical, como ocorre na obra de António Maria Lisboa, permitem estabelecer, como nenhum outro autor da década de 50, um ponto de equilíbrio entre o primeiro modernismo e a revolução surrealista.
No domínio do teatro, em Um Auto Para Jerusalém, pastiche de um conto de Luís Pacheco, revela a influência de Pirandello ou da prática teatral de Alfred Jarry. No fim da década de 60 e início de 70, Mário de Cesariny encetou um trabalho de reposição da verdade histórica do movimento surrealista, coligindo os seus manifestos, editando a obra poética inédita de alguns dos seus representantes, e dando ao prelo textos seus datados do período de maior envolvimento com a teoria e prática do surrealismo, como 19 Projectos de Prémio Aldonso Ortigão seguidos de Poemas de Londres (1971), ou Primavera Autónoma das Estradas (1980) ou Titânia (1977).
Em 2005, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, entregue pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, e, em novembro desse mesmo ano, foi galardoado com o Grande Prémio Vida Literária, uma homenagem à sua notável contribuição para a literatura portuguesa.

(ver mais)

LIVROS DA MESMA COLEÇÃO

Imagem da capa de "Pena Capital"

Pena Capital

30%
Assírio & Alvim
13,32€ 20% + 10% CARTÃO
Imagem da capa de "Manual de Prestidigitação"

Manual de Prestidigitação

30%
Assírio & Alvim
11,52€ 20% + 10% CARTÃO

DO MESMO AUTOR

Imagem da capa de "Pena Capital"

Pena Capital

30%
Assírio & Alvim
13,32€ 20% + 10% CARTÃO
Imagem da capa de "Manual de Prestidigitação"

Manual de Prestidigitação

30%
Assírio & Alvim
11,52€ 20% + 10% CARTÃO

QUEM COMPROU TAMBÉM COMPROU

Imagem da capa de "As Irmãs Brontë, Filhas do Vento"

As Irmãs Brontë, Filhas do Vento

10%
Assírio & Alvim
11,10€ 10% CARTÃO
Imagem da capa de "Diário Inédito"

Diário Inédito

10%
Quetzal Editores
15,50€ 10% CARTÃO