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«O que este livro deixa particularmente claro, superando na sua formulação o estrito descritivismo da velha história-narrativa, é que da tumultuosa situação criada pelo choque frontal da revolta popular com a intervenção do invasor - o qual deixaria estupefacto o próprio Junot («Que delírio é o vosso, portugueses?») -, acabou por resultar, após a transformação oportunista de muitos colaboracionistas em intransigentes, num reforço da velha ordem social. [... Um]livro absorvente.»
Rui Bebiano
O investigador Vasco Pulido Valente foi buscar a expressão popular «ir pró maneta», alusiva a um general napoleónico que participou nas invasões francesas, para intitular o seu novo livro, que apresenta quarta-feira.
«Ir pró maneta» tem a chancela da Alêtheia e é apresentado no Museu Militar, em Lisboa, pelo general Gabriel do Espírito santo.
Ao longo de 110 páginas, Pulido Valente faz o relato de como o povo - «pescadores, trabalhadores rurais, camponeses, oficiais mecânicos, e um ou outro comerciante pobre ou ínfimo empregado público», escreve - tomou a iniciativa de «libertar-se» do invasor napoleónico.
As revoltas eclodiram por todo o país, de Chaves, onde «romperam vozes de viva o príncipe regente [futuro D. João VI]», ao Algarve, onde houve «comoções violentas».
Um levantar de armas contra o ocupante mas também contra os «grandes e poderosos», refere Pulido Valente.
Para o povo, assinala o ensaísta, «o levantamento nacional confundiu-se invariavelmente com uma revolução, ou seja, com a liquidação brusca e violenta da ordem política vigente, sofressem os senhores o que sofressem».
Neste sentido, o autor sublinha que «os objectivos políticos [a expulsão das tropas estrangeiras] e os sociais apareceram indistintamente associados».
«Logo no início - escreve - a perseguição aos franceses e afrancesados forneceu o pretexto para o assalto, busca e saque de centenas de casas (...) pelo simples facto de pertencerem aos ricos e poderosos».
O estudo de Pulido Valente é essencialmente sobre o ano de 1808. É nesse ano, em Fevereiro, que o general francês Jean-Andoche Junot proclama que Portugal deixa de ser governado pela Casa Real de Bragança para o ser sob a ordem de Napoleão.
Salienta Pulido Valente que antes das tropas inglesas comandadas por Wellington desembarcarem em Portugal para, juntamente com o Exército português, expulsarem os franceses, «a revolta [do povo] libertara nove décimos do país» e é essa história que se propõe contar.
Vasco Pulido Valente tem vários livros publicados, além de colaborações regulares na imprensa. «A revolução liberal (1834-36)» e «Um herói português, Henrique Paiva Couceiro» são os seus títulos mais recentes, já com a chancela da Alêtheia Editores.
Louis Henri Loison, general dos Exércitos franceses que participou nas três invasões, ficou na memória popular e na história sobretudo pela sua total falta de escrúpulos no que tocava à apropriação em proveito próprio dos saques e impostos cobrados em zonas ocupadas e, em Portugal, pela dureza e crueldade com que tratava as populações submetidas.
Loison não tinha um braço, daí ser «maneta» na expressão popular. O facto de ser impiedoso com os que afrontavam a ordem napoleónica valeu-lhe o escárnio popular e a expressão «ir pró maneta», significando ir e não voltar ou tudo perder, até a vida.
in Portugal Diário em 20/11/2007
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789896221164 |
Editor: | Alêtheia Editores |
Data de Lançamento: | novembro de 2007 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 129 x 220 x 8 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 120 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > História > História de Portugal |
EAN: | 9789896221164 |
A rebelião popular contra os franceses (e todos os outros)
Claudino Moura
Ensaio histórico, recheado de referências às fontes, narrando a revolta popular contra os franceses na sequência da primeira invasão francesa de Portugal. O povo sublevado arremeteu contra os franceses mas não se ficou por aí, arremetendo também contra senhores e magistrados, nobres e burgueses, e todos aqueles suspeitos de serem afrancesados... A escalada de violência foi brutal de parte de parte e o Maneta (o general francês Loison) espalhou o terror pelo país, face à resistência popular. El Rey Junot perdeu o controlo do país e acaba por sair de Portugal transportado pelo inimigo (os ingleses) e na posse do seu saque ao país (a vergonhosa Convenção de Sintra).