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Ir Pró Maneta

A Revolta Contra os Franceses (1808)

de Vasco Pulido Valente

editor: Alêtheia Editores, novembro de 2007
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A história das invasões francesas e de como nós lhes resistimos contada por Vasco Pulido Valente. Louis Henri Loison, o general maneta que participou nas primeiras invasões sob o comando de Junot, e que aterrorizou o Portugal criando a expressão popular «ir pró maneta» é aqui recordado por Vasco Pulido Valente neste ensaio que precede a reedição, com novo prefácio, de A Revolução Liberal (1834-1836), Os «Devoristas» (Alêtheia Editores, 2007) e Um Herói Português, Henrique Paiva Couceiro (1861-1944) (Alêtheia Editores, 2006).

«O que este livro deixa particularmente claro, superando na sua formulação o estrito descritivismo da velha história-narrativa, é que da tumultuosa situação criada pelo choque frontal da revolta popular com a intervenção do invasor - o qual deixaria estupefacto o próprio Junot («Que delírio é o vosso, portugueses?») -, acabou por resultar, após a transformação oportunista de muitos colaboracionistas em intransigentes, num reforço da velha ordem social. [... Um]livro absorvente.»
Rui Bebiano

O investigador Vasco Pulido Valente foi buscar a expressão popular «ir pró maneta», alusiva a um general napoleónico que participou nas invasões francesas, para intitular o seu novo livro, que apresenta quarta-feira.

«Ir pró maneta» tem a chancela da Alêtheia e é apresentado no Museu Militar, em Lisboa, pelo general Gabriel do Espírito santo.

Ao longo de 110 páginas, Pulido Valente faz o relato de como o povo - «pescadores, trabalhadores rurais, camponeses, oficiais mecânicos, e um ou outro comerciante pobre ou ínfimo empregado público», escreve - tomou a iniciativa de «libertar-se» do invasor napoleónico.

As revoltas eclodiram por todo o país, de Chaves, onde «romperam vozes de viva o príncipe regente [futuro D. João VI]», ao Algarve, onde houve «comoções violentas».

Um levantar de armas contra o ocupante mas também contra os «grandes e poderosos», refere Pulido Valente.

Para o povo, assinala o ensaísta, «o levantamento nacional confundiu-se invariavelmente com uma revolução, ou seja, com a liquidação brusca e violenta da ordem política vigente, sofressem os senhores o que sofressem».

Neste sentido, o autor sublinha que «os objectivos políticos [a expulsão das tropas estrangeiras] e os sociais apareceram indistintamente associados».

«Logo no início - escreve - a perseguição aos franceses e afrancesados forneceu o pretexto para o assalto, busca e saque de centenas de casas (...) pelo simples facto de pertencerem aos ricos e poderosos».

O estudo de Pulido Valente é essencialmente sobre o ano de 1808. É nesse ano, em Fevereiro, que o general francês Jean-Andoche Junot proclama que Portugal deixa de ser governado pela Casa Real de Bragança para o ser sob a ordem de Napoleão.

Salienta Pulido Valente que antes das tropas inglesas comandadas por Wellington desembarcarem em Portugal para, juntamente com o Exército português, expulsarem os franceses, «a revolta [do povo] libertara nove décimos do país» e é essa história que se propõe contar.

Vasco Pulido Valente tem vários livros publicados, além de colaborações regulares na imprensa. «A revolução liberal (1834-36)» e «Um herói português, Henrique Paiva Couceiro» são os seus títulos mais recentes, já com a chancela da Alêtheia Editores.

Louis Henri Loison, general dos Exércitos franceses que participou nas três invasões, ficou na memória popular e na história sobretudo pela sua total falta de escrúpulos no que tocava à apropriação em proveito próprio dos saques e impostos cobrados em zonas ocupadas e, em Portugal, pela dureza e crueldade com que tratava as populações submetidas.

Loison não tinha um braço, daí ser «maneta» na expressão popular. O facto de ser impiedoso com os que afrontavam a ordem napoleónica valeu-lhe o escárnio popular e a expressão «ir pró maneta», significando ir e não voltar ou tudo perder, até a vida.

in Portugal Diário em 20/11/2007

Ir Pró Maneta

A Revolta Contra os Franceses (1808)

de Vasco Pulido Valente

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896221164
Editor: Alêtheia Editores
Data de Lançamento: novembro de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 129 x 220 x 8 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 120
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > História > História de Portugal
EAN: 9789896221164
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A rebelião popular contra os franceses (e todos os outros)

Claudino Moura

Ensaio histórico, recheado de referências às fontes, narrando a revolta popular contra os franceses na sequência da primeira invasão francesa de Portugal. O povo sublevado arremeteu contra os franceses mas não se ficou por aí, arremetendo também contra senhores e magistrados, nobres e burgueses, e todos aqueles suspeitos de serem afrancesados... A escalada de violência foi brutal de parte de parte e o Maneta (o general francês Loison) espalhou o terror pelo país, face à resistência popular. El Rey Junot perdeu o controlo do país e acaba por sair de Portugal transportado pelo inimigo (os ingleses) e na posse do seu saque ao país (a vergonhosa Convenção de Sintra).

Vasco Pulido Valente

Vasco Pulido Valente (Lisboa, 21 de novembro de 1941 - 21 de fevereiro de 2020) - Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa e doutorado em História pela Universidade de Oxford. Investigador-coordenador do Instituto de Ciências Sociais. Ensinou no I.S.E. e no I.S.C.T.E., na Universidade Católica e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Colunista dos jornais Expresso, Diário de Notícias, A Tarde e O Independente. Comentador da T.S.F., da Rádio Comercial e da TVI. Publicou Os Militares e a Política: 1820-1856 (1997); A República Velha: 1910-1917 (1998); Marcelo Caetano: As Desventuras da Razão (2002).

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