Ilusões Perdidas

de Honoré de Balzac

editor: Dom Quixote, junho de 2009
Há de tudo e é sempre genial.
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«Ora aqui está ele, um dos monstros sagrados da literatura de todos os tempos. Morreu com 49 anos, media um metro e meio, escrevia da meia-noite às oito da manhã, rodeado de candelabros e alimentado a café, e deixou uma obra única. É impossível escolher um dos seus títulos, e este foi-o um pouco ao acaso. No trabalho de Balzac há de tudo - era aquilo a que Victor Hugo chamava um Homem-oceano. Há de tudo e é sempre genial. Podia ter-me decidido por Seraphita, livro muito da minha predilecção, mas as Ilusões Perdidas põem menos dificuldades ao leitor pouco habituado ao seu estilo e, ao mesmo tempo, dão uma razoável ideia do seu génio torrencial, excessivo e, no entanto (parece um paradoxo e não é) estritamente policiado. Fica-se cheio de admiração pela capacidade que este homenzinho tem de construir um mundo, ele que considerava o romance a "história privada das nações" e achava indispensável ter remexido em toda a vida social para ser um verdadeiro escritor. Depois de Balzac a literatura evoluiu imenso mas o seu lugar é eterno, seja o que for que a palavra signifique.»
António Lobo Antunes

Ilusões Perdidas

de Honoré de Balzac

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722038072
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: junho de 2009
Idioma: Português
Dimensões: 154 x 234 x 45 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 736
Tipo de produto: Livro
Coleção: Biblioteca António Lobo Antunes
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722038072
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Capacidade maravilhosa de delinear personagens.

Carlos Pereira

Um dos romances mais longos de Balzac, este exemplifica todos os seus pontos fortes: uma capacidade maravilhosa de delinear personagens de naturezas físicas, emocionais, intelectuais e acima de tudo, morais. A sua habilidade surpreendente em tramas tão complexas mas ainda compreensíveis, muitas vezes envolvendo detalhes financeiros minuciosos e elementos sempre conflituosos de vaidade pessoal e ambição. Finalmente, a sua criação de forças boas e más de idealismo altruísta, colocando-os em jogo um contra o outro e deixando o leitor com a esperança de que os "bons" vençam. Situado na capital de Paris e numa remota província da França, o romance está repleto de descrições das várias forças sociais e políticas em jogo durante o período da Restauração após as guerras napoleónicas. Apesar da grandeza, o romance é extremamente envolvente e excepcionalmente bem trabalhado.

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Bom e Barato... Obrigado Lobo Antunes

Marco Teixeira

Afinal, existe o bom e o barato! Este grande livro é o exemplo perfeito disso. Fascinou-me o olhar arguto e a mestria de Balzac na construção dos personagens, mesmo os secundários, dando-lhes uma profundidade tal, que somos capazes de lhes ler a alma; os comportamentos sociais estão muito bem explorados e satirizados. Leitura recomendada para quem gosta de literatura.

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Lendo...

Gorete Fernandes

Ainda me encontro a ler este livro...mas arrisco a dizer que lhe vou dar as 5 estrelas..com Balzac a comédia é constante...está a ser uma excelente leitura ..recomendo ;)

e e e e e

Essencial

Emanuel Silva

Perante Balzac, é preferível emudecer e deixar que somente o livro fale por si. Ilusões Perdidas é um clássico absoluto, aqui oferecido numa edição de qualidade e a preço de amigo. Imperdível.

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Sempre presente

Carlos Barbas

Um clássico memorável que justifica umas boas horas de leitura pela sua actualidade e longevidade, que sem duvida não desiludirá quem gosta de uma boa leitura.

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Brilhante!

Diogo

Mais um fantástico exemplar de uma coleção maravilhosa. Romance de uma densidade imensa, fina ironia e capacidade de descrição fora do vulgar, este é uma das obras incontornáveis de Balzac. A somar a isto tudo, um preço fantástico. Imperdível!

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Uma obra-prima

anabela moutinho

Bendito António Lobo Antunes, pela sua paixão por Balzac e pela sua predilecção por este 'Ilusões Perdidas'. Uma obra extraordinária, compilação dos traços mais marcantes de um autor intemporal. Génio absoluto das letras, observador implacável da condição humana, retratista sem par da França e de Paris, Balzac, nesta sua obra-prima, transcende-se e transcende-nos. Impossível ficar indiferente perante uma pérola assim.

Honoré de Balzac

Escritor francês, nasceu a 20 de maio de 1799, em Tours, e morreu a 18 de agosto de 1850, na Rua Fortunée (hoje Rua de Balzac), em Paris. Quando Balzac nasceu, o pai tinha 53 anos e a mãe 21. Foi mandado para o colégio entre os oito e os catorze anos. Com a queda do governo napoleónico a família mudou-se de Tours para Paris, local onde Balzac frequentou mais dois anos de escola e passou os três anos seguintes a trabalhar no escritório de um advogado. A personalidade de Balzac ficaria marcada pela ausência de afeto maternal. Todo o seu trabalho literário se desenvolveu no ambiente de uma família burguesa representativa da mutação dos tempos. O Antigo Regime tinha sido derrubado com a Revolução Francesa.
Honoré de Balzac decidiu aos vinte anos dedicar-se à literatura. Como escritor de Cromwell (1819) e outras trágicas peças não foi além de um insucesso absoluto. De seguida escreveu romances sob pseudónimos. Como as suas obras tinham pouco êxito, lança-se nos negócios em 1825. Associa-se a um livreiro e torna-se impressor, mas em 1828 acaba por arruinar a família. Esta experiência dolorosa vai influir na obra literária. Em 1829, a publicação de duas obras deram o mote para o início do sucesso da sua carreira: les Chouans , um romance de amor que conta a história da insurreição dos camponeses de Breton contra a França revolucionária de 1799, e la Physiologie du mariage , um ensaio humorístico e satírico. Um ano depois publica Scènes de la vie privée , obra que veio aumentar a sua reputação. Estas histórias contadas por Balzac eram, na sua maior parte, estudos psicológicos baseados em conflitos entre pais e filhos. É um escritor que observa muito detalhadamente a fachada social. É como um cientista, deve muito ao positivismo de Comte (observação e experiência). Escreve o que pensa da sociedade, mas de um modo desapaixonado. Balzac passou a maioria do seu tempo em Paris. Frequentou os salões parisienses e investiu esforços para se tornar uma figura deslumbrante da cidade das luzes. Estava ávido de fama, fortuna e amor. Encetou um conjunto de relações amorosas com mulheres da aristocracia do seu tempo. Entre 1828 e 1834 teve uma existência verdadeiramente tumultuosa. A ostentação da vida social que cultivava era um modo de se descontrair da sua enorme capacidade de trabalho, cerca de 14 a 16 horas por dia, tempo passado a escrever com uma pena de ganso e vestido com uma toga branca, quase monástica, e sempre acompanhado pelo café, o seu vício. Estes anos foram também de intensa atividade jornalística. Entre 1832 e 1835 produziu mais de vinte trabalhos dos quais se destacam: le Médecin de campagne (1833), Eugénie Grandet (1833), l'Illustre Gaudissart (1833) e Père Goriot (1835) uma das suas obras-primas. Neste romance reaparecem pela primeira vez personagens de romances anteriores. Tenta construir um universo coerente de seres e situações que formem um todo. O ano de 1834 marca o clímax na carreira do escritor, quando decidiu publicar uma série de livros onde retrataria a sociedade do seu tempo dividida em três categorias de romances: em Etudes analytiques retrata os princípios que governam a vida e a sociedade, em Etudes philosophiques revela as causas do determinismo da ação humana e em Etudes de murs mostra os efeitos dessas causas e divide-as em seis scènes - privadas, provinciais, parisienses, políticas, militares e rurais. Este projeto resultou num total de 12 volumes escritos entre 1834/37. Em 1840 juntou todos os volumes e mais alguns escritos posteriores, reunindo-os numa obra que intitulou la Comédie humaine . A edição definitiva, de 24 volumes, só foi editada entre 1869 e 1876. No período entre 1836 e 1839 escreveu le Cabinet des Antiques (1839) e as primeiras duas partes de Illusions perdues , considerada uma obra-prima, que só ficou concluída em 1843. Este livro conta a história de um jovem provinciano que vem para Paris e que, ao confrontar-se com uma nova realidade, abala as suas ideias românticas. Não há tema mais balzaquiano do que o de um jovem provinciano ambicioso que luta no mundo competitivo e adverso da grande cidade de Paris. Balzac admira estes indivíduos e tem especial atração pelo tema que coloca em conflito o indivíduo com a sociedade. As personagens balzaquianas são continuamente afetadas pelas pressões derivadas das dificuldades materiais e das ambições sociais. Ainda durante a década de trinta escreveu alguns romances relacionados com psicologia, mística e temas eróticos. A variedade de temas transformou Balzac no supremo observador e cronista da sociedade francesa contemporânea. Os seus romances são inigualáveis quer na vitalidade e na diversidade narrativas, quer no interesse obsessivo pelas várias vertentes da vida, o contraste entre os hábitos e costumes da cidade e da província, a indústria, o comércio, a arte, a literatura, a cultura, a intriga política, o amor romântico, os escândalos na aristocracia e na alta burguesia. A maioria destes assuntos estavam ainda por explorar na ficção francesa. A história que Balzac se propôs escrever é sobretudo uma história da sociedade burguesa, não negligenciando o indivíduo nos seus silêncios e nas suas elipses. Balzac tinha um extraordinário poder de observação, memória fotográfica e capacidade intuitiva para perceber as atitudes dos outros, os seus sentimentos e motivações. O romance balzaquiano faz com que o leitor descubra a alma e os sofrimentos incógnitos, em particular os sofrimentos de abandono e de humilhação. Os seus romances são interditos a leitores unidimensionais.

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