Fradiquismo e Modernidade no Último Eça

Um livro que nos mostra um Carlos Fradique Mendes, proto-heterónimo, como precursor daquilo que será o Modernismo português, tanto em Pessoa como nos demais artistas. Uma das sementes da heteronímia está no dandy açoriano. Percebemos como Eça, tido como pai do nosso Realismo, foi bem capaz de superar os limites periodológicos de uma corrente e antever e viver um conjunto de transformações, na sociedade, na vida e na arte. Uma leitura fluída e interessante, tanto para o mundo académico como para o público em geral. Voltar a Fradique Mendes é sempre uma aventura, visto que, como qualquer grande personagem da literatura, é universal, transversal e intemporal.