Filhos da Costa do Sol

de Manuel Arouca

Livro eBook
editor: Oficina do Livro, abril de 2002
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Filhos da Costa do Sol é uma história de amor e morte, passada nos dias agitados da revolução de Abril.
Fala-nos da vida despreocupada e doce da Costa do Estoril, mas também da recusa de uma sociedade fechada e dos seus preconceitos. Filhos da Costa do Sol é o retrato impiedoso de uma geração inquieta mas cheia de romantismo e ideais. Será que tudo se perdeu?

Filhos da Costa do Sol

de Manuel Arouca

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728579739
Editor: Oficina do Livro
Data de Lançamento: abril de 2002
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 368
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789728579739
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Terno como um grito abafado

FGS

Qual quê !? Mais uma história de amor ? Para mim, parece mais uma estória do que uma história. De amor, sim, mas não só. É que este percurso leva-nos a viajar à Lisboa dos anos 70, com o seu cheiro de cravos frescos, recentemente recolhidos das exaltações de 1975, após o novo governo chegar ao poder, espalhando logo a seguir pela cidade ondas de alegria e de novas esperanças. Portanto, espírito de corpo e camaradagem, Chico, Luís, Marta e tantos outros, e como pano de fundo, Cascais e a Costa do Estoril, Sintra, o balcão do Hotel Brighton, a guerra de África. Um regresso ao tempo passado numa Lisboa espumante como o Vinho Verde, elegantíssima como a mãe da menina Marta Leitão, horrorosa como as primeiras aulas no liceu S. João, morna como a areia ao raiar do dia, tónica como os gins na esplanada da piscina, embriagada como a Sagres do Hotel Brighton, loira como o cabelo das inglesinhas, vazia como a maré no paredão, rechonchundinha como o corpo da Suzy, pedrada como um pacote de erva. Tenra como o leitão acompanhado por batatas fritas em bola. Uma Lisboa longínqua, a cantarolar umas melodias serôdias, longe da hipsterização territorial e das intervenções gentrificadoras que irão assolar as boîtes e os prostíbulos do Cais do Sodré no início dos anos 90, saltitante, cintilante, buliçosa, incapturável, humilde e colorida. Encantador e cativante !

Manuel Arouca

Manuel Arouca nasce em Porto Amélia, Moçambique, a 3 de janeiro de 1955. Marcado pela sua infância em África, tem uma adolescência rebelde, o que o faz viajar mais tarde pela Europa e Estados Unidos. Entra na Faculdade de Direito com vinte e cinco anos e é nesse período que escreve Filhos da Costa do Sol, o seu primeiro romance, considerado um dos mais importantes best-sellers dos anos oitenta, e Ricos, Bonitos e Loucos. Desiste da advocacia e dedica-se inteiramente à escrita. Foi autor de argumentos de novelas, nomeadamente Jardins Proibidos, A Jóia de África, Baía de Mulheres, entre outras. Interrompeu, em 2004, a sua atividade como guionista para se dedicar exclusivamente à escrita de Deixei O Meu Coração Em África.

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