Festas de Casamento

de Naguib Mahfouz

editor: Difel, abril de 2008
ESGOTADO OU NÃO DISPONÍVEL
VENDA O SEU LIVRO i
Num ambiente viciado pelo ódio e pelo desespero, o jovem Abbas inicia uma brilhante carreira como autor teatral, reproduzindo na sua primeira obra os segredos mais íntimos e sórdidos da sua família, facto que desencadeia reacções muito diversas.

O autor conta-nos a mesma história quatro vezes, de quatro pontos de vista diferentes, como se nos achássemos numa sala de espelhos. A realidade e a ficção entrecruzam-se para mostrar uma única escapatória perante o absurdo da existência e da morte: a vontade de transcender qualquer sucesso da própria vida numa tentativa de corrigir os estragos do tempo, que acabam por converter o amor em ódio, a beleza em fealdade, a lealdade em traição e o idealismo em corrupção.

Mediante algumas personagens colocadas diante da fatalidade, Mahfouz compõe uma belíssima ode à esperança, a única capaz de desvelar as miragens da natureza humana.

«Festas de Casamento é um excelente fresco de Naguib Mahfuz sobre a complexidade das relações humanas, mas também retrata uma sociedade egípcia pouco conhecida entre nós. E quem melhor para nos introduzir no quotidiano cairota que o mais célebre dos escritores egípcios, Nobel da Literatura em 1988, o único autor do mundo árabe a ter recebido esse prémio.»
Diário de Notícias

Festas de Casamento

de Naguib Mahfouz

ISBN: 9789722908863
Editor: Difel
Ano: 2008
Idioma: Português
Dimensões: 225 x 148 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Tipo de produto: Livro
Coleção: Literatura Estrangeira
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722908863
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Naguib Mahfouz

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1988

Romancista egípcio, Naguib Mahfouz nasceu a 11 de dezembro de 1911 em Gamaliya, nas cercanias do Cairo. Filho de um funcionário público, teve acesso a uma educação esmerada.
Após ter concluído os seus estudos secundários, ingressou na Universidade do Cairo, de onde obteve o seu diploma em 1934. Enquanto prosseguia um curso de pós-graduação, Mahfouz tomou a decisão de se tornar escritor a tempo inteiro.
Começou por colaborar para a imprensa com artigos e contos, reunindo estes últimos num volume aparecido em 1938. No ano seguinte conseguiu alcançar uma certa estabilidade ao seguir as pisadas do pai, tornando-se funcionário público no Ministério dos Assuntos Islâmicos.
Também nesse ano de 1939 publicou o seu primeiro romance, Abath al-Aqdar, obra em que, com volumes como Radubis (1943) e Kifah Tibah (1944), o autor procura fazer abranger a totalidade da história do Egipto. Em meados da década de 50, surgiu com Al-Thulatiya (1956-57, A Trilogia do Cairo), obra em que descreve as andanças da família de Al-Sayyid Amad Abd Al-Jawad durante três gerações, desde a Primeira Grande Guerra até ao tempo presente.
A Revolução do Egipto, ocorrida em 1952, depôs o monarca Farouk I e instaurou um regime liderado por Gamal Abdel Nasser. Desagradado com a situação, o escritor votou-se ao silêncio durante alguns anos. Reapareceu em 1959 com trabalhos de índole prolífica e variada.
Alterando o seu discurso e recorrendo à alegoria e ao simbolismo para veicular as suas opiniões políticas, publicou Al-Liss Wa-Al-Kilab (1961, O Ladrão e os Cães), romance que conta a história de um gatuno de convicções marxistas e que, após ter sido aprisionado e eventualmente libertado, procura a vingança e encontra a morte.
Após ter exercido as funções de diretor do Gabinete de Censura egípcio, Mahfouz retomou o mesmo cargo junto da Fundação para o Desenvolvimento do Cinema, entre os anos de 1954 e 1969. A partir de então tornou-se consultor cinematográfico para o Ministério da Cultura do seu país, acabando por se reformar em 1972.
Entretanto, em 1965 surgiu Al-Shahhadh (O Pedinte) e, dois anos depois, Miramar (1967), romance que descreve a vida de uma rapariga através de quatro narradores, cada um deles representando uma corrente de pensamento político diferente.
Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1988, Naguib Mahfouz caiu no desagrado dos fundamentalistas islâmicos que, em 1994, enviaram dois assassinos ao seu encontro. Apunhalaram o escritor no pescoço com uma faca de cozinha, mas falharam o atentado e, capturados, foram ambos condenados à morte no ano seguinte.
Faleceu no Cairo a 30 de agosto de 2006, com 94 anos.

(ver mais)
Elsinore
17,51€ 19,45€
portes grátis
Elsinore
18,79€ 10% CARTÃO
portes grátis
E-primatur
19,81€ 22,01€
portes grátis
E-primatur
22,01€ 10% CARTÃO
portes grátis
Teodolito
14,00€ 10% CARTÃO