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Entrevistas a Salazar

de António Ferro
editor: Parceria, abril de 2003
21,90€
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Prefácio de Fernando Rosas

Trata-se de uma compilação das célebres entrevistas do futuro "ministro" da propaganda do Estado Novo a Salazar que vieram ao lume no "Diário de Notícias", na década de 30. Esta publicação tem oito entrevistas realizadas a Salazar, os anexos "O Ditador e a Multidão" e "A Política do Espírito", para além de integrar também alguns textos do estadista.

Entrevistas a Salazar

de António Ferro

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728645403
Editor: Parceria
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 169 x 240 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 262
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789728645403
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

Na forja do mito

Rui Teixeira

Salazar perdura na memória coletiva dos portugueses com contornos mais míticos do que reais. As entrevistas que lhe foram realizadas por António Ferro, grande dinamizador da política cultural do Estado Novo, significam um acesso privilegiado à forja desse mito, pela mão do seu alquimista.

SOBRE O AUTOR

António Ferro

António Ferro (1895-1956) foi um escritor modernista português, jornalista e também o grande dinamizador da política cultural e de propaganda do Estado Novo. Nascido no seio de uma família pequeno-burguesa lisboeta, António Ferro frequenta o liceu Camões, onde conhece Mário de Sá-Carneiro de cujos textos é um dos primeiros leitores. Em 1912, com Augusto Cunha, publica o seu primeiro livro de poesia que merece menções elogiosas de Fernando Pessoa, João de Barros, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira ou Augusto Gil, entre outros. De 1913 a 1918 estuda Direito na Universidade de Lisboa, onde é um dos principais dinamizadores de atividades culturais. Em 1915, é o editor da revista Orpheu, uma escolha de Mário de Sá-Carneiro. Abandona o curso pouco tempo antes do exame final para se dedicar ao jornalismo nos principais órgãos de imprensa escrita da época. Além de dezenas de crónicas notáveis torna-se o mais importante entrevistador nacional. Estrelas de cinema, artistas plásticos, personalidades diversas que marcaram o seu tempo foram entrevistados em todo o mundo por António Ferro. Como boa parte dos vanguardistas da sua época, António Ferro desenvolveu um fascínio pelas ditaduras nascentes na época. A maior parte dos intelectuais no mundo ocidental que se afiliavam às vanguardas viam nos novos líderes políticos a única via para romper com a tradição e implementar reformas de modernidade. Enveredou por uma carreira como diretor do Secretariado da Propaganda Nacional, órgão através do qual «geria» a imagem do regime político a nível nacional e internacional. Serviu-se desse cargo para trazer a Portugal grandes artistas e intelectuais internacionais e proteger e promover artistas nacionais no país e no estrangeiro. Desencantado com o caminho cultural do país e o fracasso do seu objetivo de modernização, António Ferro assume a carreira diplomática. A partir de 1949 vive sobretudo fora de Portugal, regressando a Lisboa pouco tempo antes da sua morte, em 1956.

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