"Custa é saber/como se emenda a morte" (Luiza Neto Jorge)
O que queremos dizer quando dizemos que "emendamos um vestido", ou que "emendamos um erro" (não morremos todos por engano, no fim de contas? Sempre pelo menos um pouco por engano?): "emendar a morte" significa que é precisamente através da múltipla plasticidade dos nossos gestos humanos que nos podemos pensar como dirigidos a uma morte que entretanto nunca deixamos que dissolva aquilo que em nós responde, aquilo que em nós a entende como intolerável.
Os pactos em literatura propostos neste volume representam alguns dos modos em que essa emenda ou correcção se pode verter: os pactos que estabelecemos são outras tantas formas de responder à morte, de a situar no terreno do pensável, ela que não pode ser pensada por dentro.
Replicar (Scarry), emendar a morte (Luiza Neto Jorge), a beleza como uma língua estrangeira (Proust): pactos em literatura.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896253097 |
Editor: | Campo das Letras |
Data de Lançamento: | setembro de 2008 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 133 x 209 x 39 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 312 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Instantes de Leitura |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Ensaios |
EAN: | 9789896253097 |