Em Paris

(Recuperação dos textos originais de 1868)

de Ramalho Ortigão

editor: Esfera do Caos, julho de 2006
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Mais uma obra de Ramalho Ortigão que está há muito tempo afastada do mercado. Esta colectânea, com impressões de uma viagem a Paris, não é publicada, que tenhamos conhecimento, desde 1943. Nesta edição, recuperamos e actualizamos ortograficamente os textos originais (1868).

"A primeira obrigação de um viajante bem-educado, ao regressar de algum país sublunar, é conversar em modo que se lhe não perceba nem o intuito mais remoto de querer leccionar alguma coisa a quem o ouve ou a quem o lê."
"Não há outro remédio nestes casos senão fazer o que eu fiz: arranjar a mala e partir. Para onde? para qualquer parte. Para quê? para voltar depois, porque se volta melhor do que se foi; mais instruído, nem sempre; mais ensinado, sim."
"Pune-se o homem que adultera os géneros alimentícios, por que se não há-de punir o sujeito que adultera os géneros literários? (…) Um livro avinagrado pode ser tão nocivo à saúde pública como uma garrafa de água-pé tingida com sangue de carneiro. (…) Com o vinho estragado pode-se fazer graxa de lustro, e com um pedaço de presunto bichoso faz-se uma isca envenenada para os ratos, ao passo que com um romance falido nem se substitui, que me conste, uma ratoeira, nem se pode mandar engraxar uma bota."

Em Paris

(Recuperação dos textos originais de 1868)

de Ramalho Ortigão

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898025074
Editor: Esfera do Caos
Data de Lançamento: julho de 2006
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 221 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789898025074
Ramalho Ortigão

Ramalho Ortigão foi escritor e jornalista. Nasceu no Porto, onde foi criado pela avó, e estudou Direito em Coimbra, não tendo, porém, acabado o curso. Foi professor de Eça de Queirós, com quem escreveu um dos primeiros livros policiais da literatura portuguesa. Com Eça também fundou mais tarde As Farpas. Com Antero de Quental bateu-se em duelo, à espada, por causa de uma contenda decorrente da Questão Coimbrã. Figura destacada do século XIX, literário e intelectual português, e, em particular, da Geração de 70, foi um ilustre membro do grupo dos "Vencidos da Vida".

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