Ela Não Está
de Tamsin Grey
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Uma história doce, amável, triste e positiva maravilhosa para este verão.
Uma estreia sensacional que já conquistou os corações dos nossos leitores em Inglaterra e Estados Unidos.
«Hipnoticamente bom.»
Lisa Jewell
«Uma estreia com m o segura.»
Ian McEwan
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9788491394006 |
Editor: | HARPER COLLINS |
Data de Lançamento: | maio de 2019 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 156 x 229 x 25 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 432 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9788491394006 |
Gostei muito!
AV
Estamos perante um livro profundo que merecia a publicidade que muitos têm sem a merecer. Um livro que me suscitou alguma dificuldade em entrar na sua história, mas que a dada altura dei por mim a querer tomar conta dos dois meninos cuja narrativa nos apresenta: o Jonah (com 9 anos) e o Raff (seu irmão mais novo, julgo que deverá ter entre os 5 e os 7 anos) e a querer ajudá-los a descobrir a sua mãe! O que aconteceu? Certo dia os meninos acordam em sua casa e irão aperceber-se que se encontram sozinhos. A sua mãe não está (eu pensei que o título se devia a esta situação, mas mais à frente na história, vamos compreender que a ideia da autora foi mais além por dois motivos distintos) e eles não sabem onde ela está, se vai voltar e quando e o porquê de os ter deixado sozinhos sem lhes dizer nada. Será essencialmente o Jonah a desvendar o que aconteceu à mãe e a revelá-lo ao seu pequeno irmão. Pelo meio, ficamos a conhecer os pensamentos e sentimentos dos irmãos; descobrimos que o pai se encontra preso e a razão; sabemos da existência de uma avó (a quem os manos chamam de “avó má” e o porquê); conhecemos vários vizinhos, amigos e colegas de escola, professores e uma família especial com uma ligação forte com a família dos irmãos (Dora, Savouir e Emerald); sabemos que existem algumas personagens que compõem o imaginário e a vida dos irmãos (como uma raposa e o “Homem Maltrapilho” – cuja existência acabei por não perceber muito bem se era real ou não); vamos também desvendando a pouco e pouco segredos de algumas outras personagens centrais desta história (como Lucy - a própria mãe dos meninos) e a importância do “Sábado Zangado”, como eles lhe chamam (um episódio importante ligado ao pai, à mãe e a outra pessoa). Fiquei “derretida” com o amor e a amizade entre estes dois meninos, irmãos e tão diferentes: um Jonah protector, muito inteligente e que acata a sua posição de mais velho e toma conta de Raff, o mais reguila, traquinas e brincalhão. Uma história ternurenta e deliciosa que não me vai fazer esquecer destes dois meninos que se conseguiram desenvencilhar sozinhos até alguém aparecer e ajudar (e é aqui que se aproxima o final do mistério e da tristeza e a insatisfação pela ausência de Lucy e quando tudo começa a “encaixar”). Apesar de descobrirem segredos acerca da mãe menos próprios para dois menores de idade (através do diário de Lucy), é linda a maneira como o amor que sentem por ela ultrapassa tudo isso e o desejo que têm em que ela volte para eles... Durante a leitura há algumas situações um pouco divertidas, como quando Jonah encontra um pauzinho branco dentro do bolso do robe da mãe (não vou dizer o que é!) ou como os irmãos descrevem o que para eles é fazer sexo: "sexar". Só esperava saber o que significava "Om" e... ficou sem explicação! Recomendo esta leitura a qualquer pessoa e não atribuo classificação maior pela linguagem que, por vezes, se tornou monótona (confesso que no início a leitura não foi muito agradável e talvez não o tenha lido com a atenção necessária para quem sabe perceber algumas coisas melhor, tais como as figuras do imaginário dos irmãos), contribuindo para uma leitura mais pausada e menos compulsiva. Um livro que talvez mereça a pena ser relido um dia mais tarde... Por outro lado, o final da história também não contribuiu para uma nota mais elevada, pois acho que os meninos mereciam um outro final (mais feliz)… Mas irei ler mais obras desta escritora quando as houver!