Douro: Pizzicato e Chula
de A. M. Pires Cabral
Sobre
o LivroCríticas de imprensa
"A leitura e releitura deste livro foi um dos grandes prazeres de 2004. Pires Cabral é um artista da língua portuguesa: versos cheios de naturalidade arrojada, singeleza caprichosa e sóbria rutilância; poemas bem seivosos, fluviáteis, irónicos. Um livro duriense com todas as letras. Irresistível."
Frederico Lourenço, Mil Folas (Público), 02 Janeiro 2005
Frederico Lourenço, Mil Folas (Público), 02 Janeiro 2005
"Após ter publicado um dos melhores livros de poesia portuguesa de 2003 ("Como se Bosch Tivesse Enlouquecido") A. M. Pires Cabral volta a deslumbrar-nos com "Douro: Pizzicato e Chula. [...] [livro] fruto de uma mestria comparável, na nossa tradição, ao legado trovadoresco, à 'cantiga' de João Roiz de Castelo Branco ou à música tangível de Eugénio de Andrade e Mário Cesariny: 'Baço, tudo baço. Mas o mais/ esplendoroso baço que já vi" (p.25)"
Manuel de Freitas, Expresso, Actual
"Após décadas com edições de autor ou outras igualmente confidenciais, A. M. Pires Cabral faz finalmente parte do catálogo de uma prestigiada colecção de poesia. É que convém lembrar que se trata de um dos nossos poetas mais importantes. Uma razão: em Pires Cabral existe o máximo de rigor e o máximo de humanidade, sendo que esses dois pólos tendem a excluir-se mutuamente na maioria dos poetas.
[...]Existe, no poema (podemos dizer que se trata apenas de um único poema) uma espécie de travelling sobre o Douro e as margens, passando pelas povoações, pelos solares em ruínas, evocações da mítica Ferreirinha ou o elogio do difícil operariado das vindimas. E há epifanias, como esse locus torguiano por excelência que é São Leonardo de Galafura, visão cimeira do Douro que se encontra certamente entre o mais extraordinário que a natureza portuguesa nos oferece. O Douro é, assim, uma paisagem genesíaca (mas trabalhada) e um desafio para as palavras, tanto mais que, do lado espanhol, foi cantado, entre outros, por Unamuno (a dimensão ibérica do rio nunca é esquecida)."
Pedro Mexia, Diário de Notícias
Manuel de Freitas, Expresso, Actual
"Após décadas com edições de autor ou outras igualmente confidenciais, A. M. Pires Cabral faz finalmente parte do catálogo de uma prestigiada colecção de poesia. É que convém lembrar que se trata de um dos nossos poetas mais importantes. Uma razão: em Pires Cabral existe o máximo de rigor e o máximo de humanidade, sendo que esses dois pólos tendem a excluir-se mutuamente na maioria dos poetas.
[...]Existe, no poema (podemos dizer que se trata apenas de um único poema) uma espécie de travelling sobre o Douro e as margens, passando pelas povoações, pelos solares em ruínas, evocações da mítica Ferreirinha ou o elogio do difícil operariado das vindimas. E há epifanias, como esse locus torguiano por excelência que é São Leonardo de Galafura, visão cimeira do Douro que se encontra certamente entre o mais extraordinário que a natureza portuguesa nos oferece. O Douro é, assim, uma paisagem genesíaca (mas trabalhada) e um desafio para as palavras, tanto mais que, do lado espanhol, foi cantado, entre outros, por Unamuno (a dimensão ibérica do rio nunca é esquecida)."
Pedro Mexia, Diário de Notícias
Detalhes
do Produto
Douro: Pizzicato e Chula
ISBN
9789727950942
Editor:
Cotovia
Idioma:
Português
Dimensões:
130 x 210 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
68
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> Poesia