Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva

de Eduardo White

editor: Campo das Letras, julho de 2008
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Numa preocupação com as origens, Eduardo White reflecte na sua poesia a sua história e reflecte sobre Moçambique, numa tentativa de apagar as marcas da guerra e de dignificar a vida humana. Para isso, escreve através de um amor diversificado que pode ser pela amada, pela terra ou mesmo pela própria poesia, sempre num tom de ternura, de onirismo, de musicalidade e de erotismo.

«Eduardo White, um dos poetas mais loucos, mais lúcidos e mais angustiados que conheço. Mas um dos maiores poetas que conheço.» Glória de Sant'anna


«Lembro-te: alguém no amor precisa de estar nu para mostrar ao outro que está demasiado vestido.»
Eduardo White

«Com o livro de Eduardo White, "Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva", deslocamo-nos para outras atmosferas, inesperadas paisagens, onde a palavra chã do autor, maravilhosamente objectiva, delineia sentimentos e desenha afectos nos espíritos sensíveis.
É uma viagem, uma concupiscente e espantosa viagem pelo corpo de uma mulher a quem, White, em apaixonado delírio e em verdadeira liberdade intelectual, coloca no elevado patamar de Vénus e Afrodite. Mas é, simultaneamente, a comparação - por dentro da poesia - dessa mulher/amante com a terra mátria do autor, prenhe de sons, cheiros e sabores impregnados da índica e quente tropicalidade, que a vivência - quiçá nostálgica? - do poeta evoca. E, por fim, é a penetração (absurdamente consciente, mas selvática) da amante, pela palavra filosófica e metaforicamente intumescida que explica a dor do abandono, ou será a nostalgia do adeus?, com que Eduardo, dando largas à sua imaginação assombrosamente fértil, se devaneia e depois nos deixa. (…)
Todos os anteriores trabalhos de Eduardo White me sensibilizaram pela sua poética lúcida, simultaneamente bela e terna mas, em "Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva" impressionou-me, particularmente, a crueza do desespero a que o poeta se abandona, e da sua impotência perante a imprevisibilidade do Amor. Considero-o um livro fascinante.»
REINALDO RIBEIRO (do Prefácio)

Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva

de Eduardo White

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896253080
Editor: Campo das Letras
Data de Lançamento: julho de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 207 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 56
Tipo de produto: Livro
Coleção: Instantes de Leitura
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789896253080
Eduardo White

Nasceu em Ouelimane (Moçambique) em 1963. É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO). Publicou os seguintes livros: "Amar sobre o Índico" (1984); "Homoíne" (1987); "País de Mim" (1990; Prémio Gazeta revista Tempo); "Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992; Prémio Nacional de Poesia); "Os Materiais de Amor Seguido de O Desafio à Tristeza" (1996); "Janela para Oriente" (1999); "Dormir com Deus e um Navio na Língua" (2001; bilingue português/inglês; Prémio Consagração Rui de Noronha); "As Falas do Escorpião (novela; 2002); "O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior (2004). A sua poesia está exposta no museu Val-du-Marne em Paris desde 1989. Em 2001 foi considerado em Moçambique a figura literária do ano.

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