Descobri que Estava Morto

de João Paulo Cuenca
editor: Editorial Caminho, outubro de 2015
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Descobri que Estava Morto é um romance sobre a morte, «real», do autor. Ou melhor, sobre a famosa questão da "morte do autor" no sentido real e no literário.
A ação passa-se num atualíssimo Rio de Janeiro pré-olimpíadas 2016; onde a «expulsão» e a «pacificação» dos favelados e outros excluídos da sociedade carioca «deixa permanecer» uma corrupta e endinheirada classe média e alta que tanto sai beneficiada como se «perde» na turbulência da cidade.

Descobri que Estava Morto

de João Paulo Cuenca

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722127721
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: outubro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 137 x 213 x 16 mm
Páginas: 304
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722127721

Opinião

Célia Marteniano

"Descobri que Estava Morto" tem uma premissa original: J.P. Cuenca, o escritor e também personagem principal do livro, descobre por acaso que existem documentos que provam a sua morte. A expectativa que é criada no leitor, a partir daí, é que o livro gire em torno da investigação deste estranho caso, mas o que encontramos é bastante diferente. Este livro não é um policial nem um thriller, é antes uma (por vezes estranha) viagem pelo significado do eu e da vida, num exercício marcado pela constante falta de limites entre realidade e ficção. Gostei especialmente do início e do fim do livro. Pelo meio, o autor investiga as suas mortes: a literal e, com muito mais profundidade, a figurada. A espiral de destruição, a alienação e a perda dos sentidos – especialmente o sentido da existência – são a pedra de toque da narrativa e a ligação entre as duas mortes o final bem conseguido. Mas entretanto, passei por várias secções do livro que não me despertaram o mínimo interesse e que considero pouco terem contribuído para enriquecê-lo. No final de contas, foi um livro que me deixou com sentimentos contraditórios: se, por um lado, gostei da premissa, do final e da escrita do autor, por outro o interesse que o livro me suscitou foi muito volátil, não permitindo que esta leitura se tornasse marcante. Ainda assim, ficam bons sinais para futuras experiências com outros livros do autor.

SOBRE O AUTOR

João Paulo Cuenca

João Paulo Cuenca nasceu no Rio de Janeiro, em 1978. Participou de diversa antologias no Brasil e no estrangeiro, e é autor dos romances Corpo Presente (2003), O Dia Mastroianni (2007), já publicado pela editorial Caminho e O Único Final Feliz para Uma História de Amor É Um Acidente(2010). Em 2007 foi selecionado pelo Hay Festival como um dos 39 jovens autores mais destacados da América Latina.

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