Desaparecida

Autora da semana: Elizabeth Adler

Elizabeth Adler UM Elizabeth Adler é uma escritora britânica, mundialmente conhecida pelos seus romances envolventes, que misturam amores inesperados, suspense, sonhos e destinos desencontrados. Os seus livros estão publicados em mais de vinte e cinco países e já venderam dezenas de milhões de exemplares. DOIS Cresceu no Yorkshire, no norte de Inglaterra, e diz que em criança era muito magra, baixinha e extremamente tímida. Tinha cabelos louros muito finos (ainda tem) e era completamente míope (ainda é), por isso usava uns óculos redondos de armação dourada que adorava, apesar de estarem constantemente a escorregar-lhe pela cana do nariz. Não divulga em que ano nasceu nem que idade tem e nós, por uma questão de solidariedade, também não vamos fazê-lo. TRÊS Conheceu Richard, um jovem norte-americano, quando trabalhavam ambos em Londres, ele para um canal de tv, ela numa agência de talentos. Viviam no mesmo prédio e um dia Richard veio bater-lhe à porta, com a desculpa de que precisava de uma chávena de açúcar. Foi amor à primeira vista, mas pouco tempo depois ele foi trabalhar para o Rio de Janeiro. Trocaram cartas, falaram muito por telefone e algumas semanas depois ele enviou-lhe um bilhete de avião, dizendo que a amava e que queria que fosse viver com ele. Elizabeth aceitou e desde então nunca mais se separaram. Estão casados há mais de trinta anos e têm uma filha, Belle. QUATRO Elizabeth e o marido viveram durante três anos no Brasil, junto à praia de Ipanema, e a escritora diz que naquela época o Rio de Janeiro era a cidade mais romântica do mundo para um casal apaixonado: a areia clara, o mar verde-esmeralda e o céu intensamente azul faziam com que o casal se sentisse no paraíso. À noite, caminhavam para casa ao longo de Copacabana, de mãos dadas sob o luar. Confessa que é uma romântica incurável e que é por isso que escreve histórias de amor. CINCO Diz que gostaria de ser mais alta e mais magra. Agora usa lentes de contacto ou óculos “divertidos” (vermelhos, por exemplo), mas às vezes, por pura vaidade, sai de casa sem uma coisa nem outra. De qualquer forma, afirma que tudo parece melhor e mais bonito quando vemos o mundo ligeiramente desfocado. SEIS Adora animais e tem atualmente dois gatos (Sweet Pea e Sunny), para além de George, um golden retriever, que é, segunda a autora, “bastante pateta”. SETE As suas cores preferidas são o azul e o amarelo. Gosta de boa comida (sobretudo italiana) e de cozinhar; alguns dos seus romances incluem até, por vezes, receitas. Mas a sua maior paixão – depois da família, dos gatos e da escrita – é viajar. Já viveu em Hollywood, numa mansão do século XI nas profundezas do campo inglês (Uma Casa no Campo), numa moradia em Dublin, no vigésimo andar de um prédio em vidro, em Vancouver, em Espanha, na Provença (Encontro na Provença) e atualmente mora na Califórnia. Capa do livro Uma Casa no Campo, de Elizabeth Adler OITO A sua cidade preferida é Paris (Lua-de-Mel em Paris) e usa com frequência os lugares que visitou ou onde viveu nos seus livros. Andou de facto naquelas ruas, respirou aquele ar e sentiu como é realmente estar lá. Por isso, quando lemos os seus livros, é como se estivéssemos de facto em Capri (Viagem a Capri), St. Tropez (Férias em Saint-Tropez), Monte Carlo (Intriga em Monte Carlo), na Toscana (Romance na Toscana) ou Malibu (De Malibu, Com Amor), sentados naquela esplanada italiana (Regresso a Itália), beberricando café, sentindo o cheiro delicioso da comida, apreciando o calor e a luz do sol, à medida que o mistério e as paixões dos seus livros se desenrolam nas páginas diante dos nossos olhos.

Fonte: elizabethadler.net