Depois da Crise
de Alain Touraine; Tradução: João Duarte
editor:
Instituto Piaget, novembro de 2012
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A grande crise que grassa desde 2007 - a mais importante pela amplitude e efeitos desde 1929 - já foi objeto de numerosas interpretações por parte de economistas. Será que os sociólogos têm uma palavra a dizer sobre este assunto? Touraine afirma que sim e sublinha a urgência de análises gerais destinadas a orientar o nosso destino comum.
Para tal é necessário compreender, primeiro, que para além da crise económica este é um mundo antigo que se degrada. Chegamos a um estádio de enfraquecimento das instituições, das categorias sociais, das hierarquias…,características da velha sociedade industrial. Os quadros, por exemplo, desconfiam cada vez mais das empresas que os empregam. O Estado, agora, age menos como um árbitro entre grupos de interesse do que como um regulador que defende a sua economia num quadro de globalização financeira.
Depois de desenhar o quadro dos principais acontecimentos da crise e de se espantar com o silêncio dos sociólogos sobre este assunto, Alain Touraine reforça o diagnóstico que ele apresenta já há longos anos: a sociedade já não existe.
O divórcio entre os atores e o sistema está, mais do que nunca, consumado.
O autor utiliza o termo «situação pós-social» para designar esta situação de que a Europa é emblemática. Sobretudo, esta expressão significa que, se os autores sociais não desapareceram, dão lugar, doravante, a outros atores não sociais. O primeiro, o capital financeiro separou a economia dos outros segmentos da vida social e provocou a grande crise em que caímos.
Outras forças, culturais e morais, militam a favor de orientações como o respeito pelo ambiente, a promoção do mundo das mulheres ou ainda, e sobretudo, a defesa dos direitos humanos.
As grandes lutas do presente fazem-se em nome da ética e não mais por referência a esta ou aquela forma de poder ou de propriedade. Sobre os pedaços de um presente em plena recomposição, estes atores atiram-nos para duas direções opostas que nos indicam dois tipos possíveis para a saída da crise: por um lado, um reforço das desigualdades e da exclusão social; por outro, a criação de uma vida comum respeitadora da Terra e da subjetividade de cada um de nós.
Para tal é necessário compreender, primeiro, que para além da crise económica este é um mundo antigo que se degrada. Chegamos a um estádio de enfraquecimento das instituições, das categorias sociais, das hierarquias…,características da velha sociedade industrial. Os quadros, por exemplo, desconfiam cada vez mais das empresas que os empregam. O Estado, agora, age menos como um árbitro entre grupos de interesse do que como um regulador que defende a sua economia num quadro de globalização financeira.
Depois de desenhar o quadro dos principais acontecimentos da crise e de se espantar com o silêncio dos sociólogos sobre este assunto, Alain Touraine reforça o diagnóstico que ele apresenta já há longos anos: a sociedade já não existe.
O divórcio entre os atores e o sistema está, mais do que nunca, consumado.
O autor utiliza o termo «situação pós-social» para designar esta situação de que a Europa é emblemática. Sobretudo, esta expressão significa que, se os autores sociais não desapareceram, dão lugar, doravante, a outros atores não sociais. O primeiro, o capital financeiro separou a economia dos outros segmentos da vida social e provocou a grande crise em que caímos.
Outras forças, culturais e morais, militam a favor de orientações como o respeito pelo ambiente, a promoção do mundo das mulheres ou ainda, e sobretudo, a defesa dos direitos humanos.
As grandes lutas do presente fazem-se em nome da ética e não mais por referência a esta ou aquela forma de poder ou de propriedade. Sobre os pedaços de um presente em plena recomposição, estes atores atiram-nos para duas direções opostas que nos indicam dois tipos possíveis para a saída da crise: por um lado, um reforço das desigualdades e da exclusão social; por outro, a criação de uma vida comum respeitadora da Terra e da subjetividade de cada um de nós.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789896591137 |
Editor: | Instituto Piaget |
Data de Lançamento: | novembro de 2012 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 161 x 237 x 10 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 185 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Epigénese, Desenvolvimento e Psicologia |
Classificação temática: | Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia Livros em Português > Economia, Finanças e Contabilidade > Economia |
EAN: | 9789896591137 |
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