Coração Mais Que Perfeito

de Sérgio Godinho

Livro eBook
editor: Quetzal Editores, fevereiro de 2017
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Depois de Vidadupla, que reúne um conjunto de contos, a Quetzal publica o primeiro romance do popular cantor e compositor, agudo cronista e bardo dos últimos quarenta anos portugueses. Os insondáveis e pedregosos caminhos do coração, amores imperfeitos que se sublimam até à perfeição e pureza do diamante.

Leia já a entrevista exclusiva com o autor no wookacontece, o blog literário da wook.
Novidades Entrevista a Sérgio Godinho

Entrevista a Sérgio Godinho

Wook está na sua mesa de cabeceira?
O fio do horizonte, dos poucos livros de Tabucchi que não li.

Pense numa pessoa. Wook diria essa pessoa sobre o seu primeiro romance, Coração Mais Que Perfeito?
Que a certa altura se esqueceu que tinha sido um homem que o escreveu. Foi-mo realmente dito, e como um elogio.

Considera que o seu último livro é o melhor que escreveu até hoje?
Sim. Mas é o primeiro romance…

Já escreveu teatro, ficção infantil, poesia, contos, argumentos para cinema e, agora, um romance. Em que género literário se sente mais em casa?
Neste momento e no futuro próximo, o romance. É outro fôlego e outro respirar.

Escolhe os temas dos livros ou os temas escolhem-no a si?
Começo por os escolher, e pouco a pouco, as personagens acabam por mandar em mim... E eu tento saber delas, e é no que isto dá. Sérgio Godinho | Fotografia: Tiago Figueiredo Há algum tema sobre o qual não goste de ler ou escrever?
Era incapaz de escrever uma obra histórica. Não é o meu ímpeto.

Há um provérbio sueco que diz: “Quando o livro é bom, o melhor está nas entrelinhas”. Concorda?
De certo modo, sim. Há vários graus de leitura que se vão desvendando mutuamente.

Já alguma vez sentiu que não vai conseguir acabar de escrever um livro?
Parece-me difícil. Há sempre caminhos alternativos…

Qual é o seu poema favorito?
A lírica de Camões. E depois não pára mais, até ao Manuel António Pina, e tudo que se seguiu.

Nomeie uma coisa que não gosta que lhe digam.
Digam lá, e vão ver!

Qual a pior e a melhor parte de ser escritor de canções?
A conjugação de duas formas de expressão, a música e as palavras, ambas com labores tão diferentes. E fazer com que se sinta que as duas são uma e só voz. É essa a pior e melhor parte.

Qual a pior e a melhor parte de ser escritor de livros?
Fui-as descobrindo, com o Vidadupla, e agora com o Coração mais que perfeito. Parece-me tudo menos pior, e mais melhor. Para continuar, portanto.

Se o dinheiro não fosse uma condicionante, onde optaria por fazer a pesquisa do seu próximo livro?
Não faço ideia. A minha pesquisa é sempre intuitiva e desfasada dos lugares onde me encontro. Mas restam ecos, claro. Pronto, posso viajar pelo Brasil, e aterrar um pouco no meu Rio de Janeiro. Acho que serve. E quero ir ao deserto de Atacama.

Se pudesse partilhar um jantar com qualquer autor (vivo ou morto), quem escolheria?
Fiquei com um jantar prometido por concretizar, com o Antonio, o Tabucchi, e a Maria José. Ficou por jantar. Todos morremos e estamos vivos. Jantamos. E também entre nós jantam os do além. Só que a horas diferentes.

Se tivesse um superpoder, qual seria?
O de estar a dormir agora, e sonhar, e continuar a escrever antes de acordar.

Wook gostaria de ler sobre si?
Que dei o meu melhor, mas ainda não dei o meu melhor.

Consegue nomear 3 autores que o inspiram?
Não há resposta para tanta pergunta.

Que livros lhe colocam um brilhozinho nos olhos?
Começou com 0s Cinco, e agora já vai em cento e muitos. Ou bastante mais, pensando bem…

Wook tem vergonha de nunca ter lido?
Ui, seriam tantas vergonhas! E a maior vergonha, é vergonha disso. Apesar de tudo, reli há pouco o D.Quixote, mas desta vez também o segundo livro, por onde nunca tinha passado. São ambos soberbos.

Projetos para o futuro?
Este ano, para lá de seguir a vida do Coração mais que perfeito, estou a compor e irei gravar um novo punhado de canções. Para sair ainda este ano. E tenho um novo romance já escrito, a sair no ano que vem.

Coração Mais Que Perfeito

de Sérgio Godinho

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897223457
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: fevereiro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 235 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897223457
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e E

Bom

Délio Danin

Mais uma boa obra de um grande autor. Boa narrativa e construção de personagens... Recomendo

Sérgio Godinho

Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos, antes de tomar a decisão «para a vida» de se dedicar às artes. Foi ator de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 1960. É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais trinta até aos dias de hoje. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta e cinco anos. Sobre si próprio disse: «Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida.» O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema (Kilas, o Mau da Fita), peças de teatro (Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles!), séries de televisão, histórias infantojuvenis (O Pequeno Livro dos Medos), poesia (O Sangue por Um Fio), crónicas (Caríssimas Quarenta Canções), entre vários exemplos. Estreou-se na ficção com Vidadupla, um conjunto de contos publicado em 2014, a que se seguiu o seu primeiro romance, Coração Mais Que Perfeito, e agora Estocolmo.

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