Como Criar Riqueza
A competência do gestor na economia real
SINOPSE
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789897131219 |
Editor: | Bnomics |
Data de Lançamento: | maio de 2014 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 169 x 235 x 6 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 152 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Economia, Finanças e Contabilidade > Economia Livros em Português > Gestão > Gestão e Organização |
EAN: | 9789897131219 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Uma fraude…
Nuno Roboredo
Parece um trabalho feito à pressa por um aluno com muito pouco rigor. Os conceitos são atirados para o texto sem grande enquadramento nem fio condutor. Fala de “As etapa” de um “Business Case” em 3 sítios diferentes: pags. 51, 55 e 59. Mas enumera sempre etapas diferentes em cada uma das 3 vezes. Uma conclusão não deve introduzir conceitos novos que não foram explicados nos capítulos de desenvolvimento do livro, no entanto a última secção do último capítulo (a conclusão) tem como título: “A importância de Strategic Portfolio Office”, sem que haja uma única referência a este “Office” nos capítulos anteriores. O Glossário tem conceitos que não são referidos em parte nenhuma do livro (ex: Work Breakdown Structure - WBS) e não tem conceitos específicos da gestão que são referidos no livro (ex: Product Breakdown Structure - PBS; Benefit Cost Ratio - BCR). As percentagens de confiança e de risco aparecem caídas do céu. Não consigo perceber como se chegam aos valores “com 95% de confiança”. Como é que se calcula este grau de confiança? Na página 68 apresenta, entre outros, estes dois conceitos: BCR – “Rácio benefício-custo o qual tem como interpretação conceptual, para cada euro investido quanto é que o projeto devolve”; ROI – “Retorno de investimento, isto é, percentualmente quanto é que investimento cria de valor de forma relativa.” No Glossário (Página 87) também apresenta o ROI, mas desta vez parece-se mais com o conceito BCR: “consiste no valor de retorno de um investimento, ou seja por cada euro investido quanto é que o projeto valoriza” Afinal o que é o ROI? Nos anexos B, C e D estava à espera de encontrar exemplos concretos de “Business Cases” que me servissem de guia. Mas foi a desilusão completa… Uma grande parte dos textos são iguais nos 3 casos: copy/past uns dos outros. Em vez de se restringir à aplicação prática dos conceitos (de preferência com um mínimo de rigor) volta a ser explicada teoria sobre os conceitos empregues. Mas o pior de tudo é que os exemplos fictícios que são apresentados são ridículos – não têm qualquer paralelo com a realidade – e por isso servem apenas para expor novamente os conceitos, mas de nenhuma utilidade prática. Além da falta de cuidado com as datas e com os valores: Pag 112: respostas ao inquérito – Sim:35%; Não: 70% – houve 105% de respostas! A própria questão é absurda: “Considerando o lançamento de um novo produto da marca «Hitech», um Tablet, estaria disposto a comprá-lo pelo preço de 350€?” Quem é que responde a esta pergunta com o mínimo de rigor sem sequer conhecer o produto? Pode estar fora do âmbito do livro a forma de recolha de informação fidedigna para alimentar os cálculos da teoria que sustenta o uso dos “Business Case”. Mas sem essa informação fidedigna, o “Business Case” tem pouco ou nenhum valor. Até pode destruir valor se sustentar uma má decisão, com base em informação errada. Obter informação fidedigna não é nada fácil e a questão é abordada no livro de forma absolutamente leviana. Por isso, desengane-se quem, como eu, estava à espera de encontrar um guia ou exemplos sérios para aplicação real. O anexo D é um bom exemplo de como se pode sustentar uma má decisão com um “Business Case” (mas no livro é uma boa decisão): Apresenta o caso de um supermercado que pretende reduzir custos e para isso o business case chega à conclusão que o envio de copões de desconto por carta pode ser substituído por um sistema de envio por email e que isso é uma decisão acertada. Está-se mesmo a ver os clientes desse supermercado a imprimirem os copões em casa para terem descontos no supermercado ou a procurarem o email que receberam, nos seus smartphones, na fila do supermercado… O valor eventualmente criado pelo departamento de marketing em campanhas promocionais seria destruído por este magnífico “Business case”. Mais coisas haveria para dizer sobre as incoerências deste livro. Eu sou um leigo em termos de gestão. Não tenho formação específica nesta área do conhecimento. Admira-me como é possível um Doutorado na área, com um curriculum brilhante, como é o caso do Dr. Leandro Pereira não ter vergonha de apresentar este livro… Este mundo está cheio de bluffers…
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