Bolor

de Augusto Abelaira
editor: Editorial Presença, abril de 2005
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Augusto Abelaira escapará sempre a qualquer classificação que lhe queiramos atribuir já que a sua invulgar criatividade o projecta para além de géneros, correntes, geração ou outro contexto em que tentemos perscrutá–lo. "Bolor", datado de 1968, tem no entanto sido considerado um dos livros que marcaram a passagem à pós–modernidade na literatura portuguesa. O que é indiscutível, é que este título tanto vem confirmar a maturação literária do seu autor como o seu empenhamento em agir sobre um modelo de sociedade que tenta ainda aprisionar os comportamentos dentro de valores que já pouco ou nada têm a ver com aquilo que mudou no quotidiano e na consciência das pessoas. Neste romance, sem perder a transparência da sua escrita, Abelaira inventa uma nova configuração ficcional, subtilmente mais capaz de deixar expandir–se a sua ânsia de aprofundar o questionamento do real. Sob forma diarística, Humberto, Maria dos Remédios e Aleixo são misteriosamente e à vez autores deste romance, que tem tanto de realista como de lúdico, tanto de ironicamente céptico como de passional e provocante, expondo a desagregação de um casamento pela acção subversiva do terceiro pólo deste (afinal) triângulo amoroso.

Bolor

de Augusto Abelaira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722332989
Editor: Editorial Presença
Data de Lançamento: abril de 2005
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 228 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 140
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722332989
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

Augusto Abelaira

Escritor, professor e jornalista, nasceu em 1926 em Ançã, Cantanhede. Foi director de programas na RTP e director da Seara Nova. Estreou-se literariamente com A Cidade das Flores (1959), onde traça o perfil de uma certa juventude portuguesa do após-guerra. Em As Boas Intenções (1963), romance que obteve o Prémio Ricardo Malheiros, prossegue com o retrato da pequena burguesia citadina. Sem Tecto entre Ruínas vale-lhe o Prémio Cidade de Lisboa em 1979. Mais recentemente, publicou Deste Modo ou Daquele (1990) e Outrora Agora (1996). Esta última obra valeu-lhe o Grande Prémio de Romance e Novela, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, em 1997. Faleceu em Lisboa, no ano de 2003.

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