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Azulejos Pretos

de Pedro Bidarra
editor: Editora Guerra & Paz, novembro de 2020
15,00€
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«A porta é preta, a retrete é preta, o tampo é preto, o papel higiénico é preto.» É este o cenário do romance de uma noite de reencontros, surpresas inóspitas, acidentes sulfúricos e de memórias revisitadas. Numa Lisboa fora de horas e fora de sítio, entre a arte e a vida, o tempo e a memória, a porta abre-se e, na casa de banho preta, entram e ajoelham-se modelos de vestido preto e justo, poetas, dealers, criativos, gestores, artistas, até um padre. Figuras reais da noite de Lisboa.
Roman à clef? Também. Mas Azulejos Pretos espelha e reinventa, sobretudo, um vivo e excitado universo politicamente incorrecto de decepção, frustração e raiva: vidas pelo cano abaixo. Pode, esta Lisboa a roçar-se pela tragédia, ter ainda a esperança de uma redenção?

Azulejos Pretos

de Pedro Bidarra

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897025907
Editor: Editora Guerra & Paz
Data de Lançamento: novembro de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 237 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897025907

Auto-(retratos)

pbm

Pedro Bidarra é um dos mais importantes, originais e corajosos publicitários portugueses. Por idade e circunstância pertence a um Portugal que fez muito do que somos hoje, um país lisboeta dos anos 80 (Bidarra é, por exemplo, um dos co-produtores do primeiro discos dos Madredeus, de 1987) que acabou por intermediar um país pós-revolucionário e um país da União Europeia. Depois de um excelente e estranho “Rolando Teixo”, este “Azulejos Pretos” é mais narrativo, mais linear, mais (aparentemente) simples. É fácil imaginá-lo com traços autobiográficos, mas apostaria que não é assim tanto. Com um dispositivo narrativo engenhoso (o narrador está num WC a fazer coisas ilegais onde acorrem sempre novos personagens e novas faunas a querer um pedaço daquela felicidade em pó), o que me parece é que o que mais interessa é o que está escondido na vulgaridade dos discursos e poses dos personagens. “Azulejos Pretos” é uma novela (a palavra aqui descreve um romance mais curto) sobre o tamanho enorme que as mentiras e invenções têm na nossa relação com os outros. Bem escrito, é divertido, não se impõe pomposamente ao leitor, não o aborrece e premeia quem está atento ao que está a ler. Todos conhecemos pessoas assim ou pessoas que dizem conhecer pessoas assim. Talvez nós tenhamos sido assim, ou parecidos. É ler e pensar nisso.

SOBRE O AUTOR

Pedro Bidarra

Pedro Bidarra teve muitos chapéus. Nasceu em Lisboa, estudou Psicologia e Música, trabalhou como pianista, produtor, psicólogo, publicitário, colunista e consultor de empresas. É autor do romance Rolando Teixo e do argumento da série A Criação. Vive em Lisboa, ocasionalmente.

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