Assassinos da Lua das Flores Livro
de David Grann
Sobre
o LivroNos anos 1920, a população mais rica per capita não era a parisiense ou a nova-iorquina: era a dos índios osage, no Oklahoma, EUA. Foi descoberta uma imensa jazida de petróleo debaixo da terra que lhes fora designada quando deslocados do seu território original, e os cerca de 2000 osage recebiam uma percentagem dos lucros das companhias petrolíferas. A tribo, cuja riqueza foi largamente reportada em revistas e jornais, desafiava todos os estereótipos relacionados com os americanos nativos: andavam de Cadillac com motorista, construíam mansões, mandavam os seus filhos estudar na Europa.
Então, misteriosamente, os osage começaram a ser assassinados. Alguns, envenenados, outros, mortos a tiro ou espancados. Os osage eram, em simultâneo, a comunidade mais rica e com o maior índice de assassínios do planeta. Muitos dos que tentaram investigar estes crimes encontraram um destino semelhante: foram mortos a tiro, estrangulados, um advogado foi mesmo atirado de um comboio em andamento.
Desesperados, os osage viraram-se então para o Bureau de Investigação (BI) que tinha sido acabado de criar, e o caso dos osage - um dos muitos, mas cheio de ramificações -tornou-se o primeiro grande caso de homicídios do FBI. Porém, o dinheiro do petróleo estava infiltrado no próprio FBI e até na Casa Branca.
Opinião
dos leitoresDetalhes
do ProdutoLivros em Português > Literatura > Policial e Thriller
David Grann investiga e revela, de uma forma incrível, um capítulo negro da história americana que deve ser melhor conhecido: o destino trágico dos índios Osage, então o povo mais rico do mundo per capita, na primeira metade do século XX, vítimas da ganância que os rodeava. Apesar de ser um tema pesado, uma história muito triste, e de a verdade ser extremamente revoltante, não consegui parar de ler até chegar à última página. Recomendo vivamente!
Para quem gosta de livros baseados em factos históricos este é uma obra interessante sobre o começo do FBI. Nunca esquecendo o suspense, David Grann cria uma narrativa muito cativante.
David Grann é um mestre do jornalismo longo e da escrita de não ficção. Mais que um livro sobre o nascimento do FBI, este é um livro sobre as profundas injustiças sociais que presidem, desde o seu início, à atuação de várias instâncias sociais nos Estados Unidos da América. A matança sistemática dos Osage, prósperos por um acaso territorial, é a linha narrativa que serve os maiores talentos de Grann. Totalmente recomendado.
Um livro cheio de factos e rigor histórico, escrito de uma maneira simples sem perder o seu encanto .