As Noites das Mil e Uma Noites

de Naguib Mahfouz

editor: Difel, abril de 2008
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Este romance começa precisamente onde acabam "As Mil e Uma Noites".
O sultão, depois de ter ouvido, durante quase três anos, as histórias de Xerazade, decide casar-se com ela. Todos crêem que, graças à sua habilidade como contadora de histórias, Xerazade salvou a vida e semeou o amor e a piedade no coração do sultão, pelo que, daí por diante, a paz e a harmonia reinarão no país.
Contudo, a mudança foi apenas superficial e o sultão, afinal, continuou a desconhecer a compaixão, o amor e a justiça, mantendo-se um homem poderoso, mas sem consciência. Como elevar a sua alma e ressuscitar-lhe a consciência? Só através de uma série de acontecimentos dilacerantes que lhe ensinarão o verdadeiro sentido do poder... Em As Noites das Mil e Uma Noites, toda a narração é uma alegoria rica de magia, de pormenores, do fantástico mundo árabe antigo e contemporâneo, com todos os seus conflitos políticos e religiosos.
Nas próprias palavras do grande autor egípcio, As Noites das Mil e Uma Noites "é do mais importante que escrevi em toda a minha vida; nele se misturam a tradição com a modernidade, a realidade com a lenda".

«Uma verdadeira obra-prima da narrativa. Inserida no seio de uma tradição própria, não lhe são alheias nem a fantasia, nem a mística, nem a simbologia, nem a sensualidade, nem os enigmas, nem o mundo onírico, onde parece desenvolver-se uma boa parte da acção.»
ABC Literario

As Noites das Mil e Uma Noites

de Naguib Mahfouz

ISBN: 9789722908870
Editor: Difel
Ano: 2008
Idioma: Português
Dimensões: 143 x 228 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 264
Tipo de produto: Livro
Coleção: Literatura Estrangeira
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722908870
Naguib Mahfouz

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1988

Romancista egípcio, Naguib Mahfouz nasceu a 11 de dezembro de 1911 em Gamaliya, nas cercanias do Cairo. Filho de um funcionário público, teve acesso a uma educação esmerada.
Após ter concluído os seus estudos secundários, ingressou na Universidade do Cairo, de onde obteve o seu diploma em 1934. Enquanto prosseguia um curso de pós-graduação, Mahfouz tomou a decisão de se tornar escritor a tempo inteiro.
Começou por colaborar para a imprensa com artigos e contos, reunindo estes últimos num volume aparecido em 1938. No ano seguinte conseguiu alcançar uma certa estabilidade ao seguir as pisadas do pai, tornando-se funcionário público no Ministério dos Assuntos Islâmicos.
Também nesse ano de 1939 publicou o seu primeiro romance, Abath al-Aqdar, obra em que, com volumes como Radubis (1943) e Kifah Tibah (1944), o autor procura fazer abranger a totalidade da história do Egipto. Em meados da década de 50, surgiu com Al-Thulatiya (1956-57, A Trilogia do Cairo), obra em que descreve as andanças da família de Al-Sayyid Amad Abd Al-Jawad durante três gerações, desde a Primeira Grande Guerra até ao tempo presente.
A Revolução do Egipto, ocorrida em 1952, depôs o monarca Farouk I e instaurou um regime liderado por Gamal Abdel Nasser. Desagradado com a situação, o escritor votou-se ao silêncio durante alguns anos. Reapareceu em 1959 com trabalhos de índole prolífica e variada.
Alterando o seu discurso e recorrendo à alegoria e ao simbolismo para veicular as suas opiniões políticas, publicou Al-Liss Wa-Al-Kilab (1961, O Ladrão e os Cães), romance que conta a história de um gatuno de convicções marxistas e que, após ter sido aprisionado e eventualmente libertado, procura a vingança e encontra a morte.
Após ter exercido as funções de diretor do Gabinete de Censura egípcio, Mahfouz retomou o mesmo cargo junto da Fundação para o Desenvolvimento do Cinema, entre os anos de 1954 e 1969. A partir de então tornou-se consultor cinematográfico para o Ministério da Cultura do seu país, acabando por se reformar em 1972.
Entretanto, em 1965 surgiu Al-Shahhadh (O Pedinte) e, dois anos depois, Miramar (1967), romance que descreve a vida de uma rapariga através de quatro narradores, cada um deles representando uma corrente de pensamento político diferente.
Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1988, Naguib Mahfouz caiu no desagrado dos fundamentalistas islâmicos que, em 1994, enviaram dois assassinos ao seu encontro. Apunhalaram o escritor no pescoço com uma faca de cozinha, mas falharam o atentado e, capturados, foram ambos condenados à morte no ano seguinte.
Faleceu no Cairo a 30 de agosto de 2006, com 94 anos.

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