As Mulheres dos Césares Livro
de Annelise Freisenbruch; Tradução: Manuel Santos Marques
Sobre
o LivroAs mulheres, amantes, mães, irmãs e filhas dos Césares têm sido popularmente caracterizadas como assassinas cruéis, adúlteras sem vergonha e interventoras políticas coniventes nos grandes dramas da corte romana.
Desde 30 a. C., quando Cleópatra, Octávia e Lívia surgem no auge da mudança de Roma de república para autocracia, até ao século v, com Gala Placídia aprisionada por invasores godos, a autora traça um retrato das vidas das mulheres que ascenderam ao poder nestes cinco séculos.
A política de Roma é revelada também através das histórias de Júlia, uma filha que desgraçou o pai embriagando-se no Fórum romano e praticando sexo com estranhos; Popeia, uma amante fútil que persuadiu o imperador a matar a mãe para que pudessem casar; Domícia, uma esposa que teve um caso com um ator antes de conspirar para o assassínio do marido; e Fausta, uma madrasta que tentou seduzir o próprio enteado e engendrou de seguida a sua execução, sendo depois atirada para água a ferver como castigo.
A história do império romano do ponto de vista das mães, esposas, irmãs e filhas dos homens que o governaram. A autora analisa, não só as acções destas mulheres no seu papel de imperatrizes, mas também como eram vistas e retratadas pelos seus contemporâneos, tendo sempre em conta o preconceito da época contra as mulheres e a tendência dos romanos de repetirem calúnias, como se de factos se tratassem. Uma leitura fascinante que os fãs de história vão adorar!
Uma visão inovadora da história romana na medida em que analisa o poder no feminino. Incrível, por exemplo, a análise da mulher de César Augusto - Lívia. A não Perder.
Nem sempre o poder é mais preto do que branco, mais masculino do que feminino. As margens de manobra da mulher, como um ser persistente e inteligente, levou-a ao auge da influência sobre o Estado, apesar de se revelar por vezes, nos «bastidores».