Arte Assassina
de Michael White; Tradução: Artur Lopes Cardoso
Sobre
o LivroEm todos os seus anos de serviço, o inspetor-chefe Jack Pendragon
nunca tinha visto um cadáver como aquele. Estranhamente mutilado e
dramaticamente «esculpido», assemelhava-se à pintura surrealista O
Filho do Homem, de Magritte. Essa constatação tornava o crime ainda
mais macabro e preocupante. Revelava ser um homicídio calculista,
premeditado e que antevia um serial killer. E rapidamente começaram a
surgir novos crimes, todos eles encenados para se parecerem com
pinturas surrealistas.
Londres, final do século XIX. Em Whitechapel, alguém, que permanece
por identificar até hoje, cometeu uma série de sádicos assassinatos.
Embora, neste caso, fossem prostitutas, a realidade é que as mutilações
feitas nos corpos das vítimas são em tudo semelhantes, carregadas de
simbolismos grotescos.
Apesar de distanciado por um século, este serial killer apresenta uma
mentalidade tão patologicamente brilhante que todas as provas se
tornam escorregadias e inconclusivas. Mas Jack Pendragon está
determinado. Desta vez o assassino não vai ficar incógnito, não vai
escapar…
Boa premissa, má execução. Comprei principalmente pela premissa da história, ser uma edição de bolso e a fama do autor também ajudaram, mas fiquei gravemente decepcionada. Para um policial tem demasiadas coisas inverosímeis e pura e simplesmente impossíveis. Houve partes que não sabia se havia de rir ou chorar com tanta invenção. Mais que policial quase podia ser fantasia.
Uma leitura interessante. Existe um contra... O formato deste livro, formato bolso e isto deveria ser referido pela editora! Apesar disso é uma boa leitura.