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Alguma Coisa Negro

de Jacques Roubaud

editor: Tinta da China, janeiro de 2017
Alguma Coisa Negro (1986) é um in memoriam dedicado à artista canadiana Alix Cléo Roubaud, falecida aos 31 anos com uma embolia pulmonar. O seu viúvo, Jacques Roubaud, enfrenta uma afasia depressiva, e inventa fórmulas elegíacas que não as tradicionais («evocação, imprecação, futuro anterior»). A linguagem quer ir muito além de um banal «onde estás?», ao mesmo tempo que contesta a incomunicabilidade entre emoção e experimentalismo. Em nove sequências com nove poemas de nove estrofes (herança das matemáticas, que o poeta estudou e ensinou, e dos constrangimentos formais tão apreciados pela confraria OuLiPo), o monólogo transforma-se em diálogo virtual, hipotético.

Roubaud formula proposições teóricas, meditações melancólicas, enquanto concebe outros mundos, possíveis ou ficcionais. A vida continua, a escuridão continua. E continua tudo o que Alix deixou: cartas, diários, gravações, fotografias, auto-retratos. Imagens materiais e imagens mentais que unem os vivos e os mortos ou que os afastam mais ainda.

Alguma Coisa Negro

de Jacques Roubaud

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896713508
Editor: Tinta da China
Data de Lançamento: janeiro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 199 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789896713508
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ALÉM-DOR

Ruy Ventura

"Alguma Coisa Negro" não é apenas a catarse duma partida. É, também, a catarse da erosão da linguagem, combinada com o questionamento do estatuto das imagens neste nosso tempo. Onde está a imanência? Onde está a transcendência? Este livro ajuda-nos a pensar nisso...

Jacques Roubaud

Jacques Roubaud nasceu em 1932, em Caluire, região do Ródano, França. Poeta, romancista, dramaturgo, ensaísta e matemático, publicou o primeiro livro em 1944 e, desde então, dezenas de outros. Foi viver para Paris depois da Segunda Guerra Mundial. Em 1966, pela mão de Raymond Queneau, integrou o OuLiPo – Ouvroir de Littérature Potentielle, um grupo de poesia experimental que cerceava a criação poética com constrangimentos autoimpostos, nomeadamente matemáticos. Com Paul Braffort, Roubaud fundou em 1981 o ALAMO - Atelier de Littérature Assistée par les Mathématiques et les Ordinateurs. Em 1989, publica Le Grand Incendie de Londres, início de um ciclo em prosa considerado pelo autor como o seu grande projeto. O percurso criativo de Jacques Roubaud ficou marcado pelo suicídio do irmão, em 1961, e, mais tarde, pela morte prematura da mulher, apenas três anos depois de se terem casado. Alguma Coisa Negro foi distinguido em 1986 com o Prémio France Culture. Em 1990, Roubaud recebeu o Grande Prémio Nacional de Poesia e, em 2008, Grande Prémio de Literatura da Academia Francesa.

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