A Vida em Lisboa. Romance Contemporâneo, Júlio César Machado

Romance Contemporâneo

de Júlio César Machado
editor: Angelus Novus, abril de 2008
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A Vida em Lisboa, de Júlio César Machado, é um daqueles poucos «romances contemporâneos» oitocentistas apostados em provar que não éramos um país sem costumes, e afazê-lo, como ao tempo ajuizava a Nação, com os recursos e liberdades de um extenso folhetim. A subordinação da acção e do enredo aos caracteres e aos usos não obedece, portanto, à forma realista do inquérito crítico.

Se o que se põe em primeiro plano é a relacionação da descrição dos tipos com a descrição dos lugares - desejada pelo autor que se preza de «estudo fisiológico» -, o que se pretende destacar é, afinal, o pitoresco urbano a que convém o modelo de comunicação do folhetim.

É este texto estimável que agora se procura resgatar do esquecimento.

A Vida em Lisboa. Romance Contemporâneo, Júlio César Machado

Romance Contemporâneo

de Júlio César Machado

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728115487
Editor: Angelus Novus
Data de Lançamento: abril de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 233 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 230
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789728115487

SOBRE O AUTOR

Júlio César Machado

Júlio César da Costa Machado (Lisboa, 1835-1890) nasceu numa família de posses e conviveu desde cedo, pela mão do pai, no meio literário e teatral lisboeta. Foi jornalista, tradutor, autor de romances, contos e peças de teatro, destacando-se como um dos mais célebres folhetinistas e cronistas do seu tempo. Publicou o seu primeiro romance, Estrela d’Alva, com apenas 14 anos, na revista A Semana, de Camilo Castelo Branco, de quem se tornaria amigo íntimo. O seu pai morreu em 1852, deixando-lhe dívidas que o obrigaram a obter, desde jovem, rendimento da escrita. Tornou-se tradutor, folhetinista, cronista, colaborando em dezenas de periódicos: A Revolução de Setembro, Revista Universal Lisbonense, Diário de Notícias, Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, Revista Ocidental, Ilustração Portuguesa, Eco Literário, este último cofundado por si em 1886. Os seus textos eram simultaneamente populares e apreciados pelos pares, que lhe admiravam o humor, o estilo coloquial e ligeiro, a atenção aos temas do quotidiano. Publicou vários livros, nomeadamente Cláudio (1952), A Vida em Lisboa (1958), Contos ao Luar (1861), Cenas da minha Terra (1862) e Contos a Vapor (1863). Muitos dos seus folhetins e crónicas de viagem, entre os quais Do Chiado a Veneza, foram reunidos em volume. Em 1890, na sequência do suicídio do seu filho único, Júlio César Machado pôs termo à vida.

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