A Sonolenta

de Anton Tchékhov

editor: Estrofes & Versos, março de 2010
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Era noite. Varka, a pequena ama, de treze anos, embalava o berço no qual o bebé estava deitado, sussurrando: «Dorme, dorme, meu menino, enquanto canto para ti.» Uma pequena lamparina verde ardia ante o ícone; havia uma corda atada de um extremo do quarto ao outro, na qual estava pendurada roupa de bebé e umas grandes calças pretas. No tecto estava um pequeno trecho verde causado pela lamparina do ícone, e a roupa de bebé e as calças lançavam longas sombras no fogão, no berço, e em Varka... Quando a lamparina começou a tremeluzir, o trecho verde e as sombras ganharam vida, movimentaram-se, como se o fossem pelo vento. Estava abafado. Cheirava a sopa de repolho e ao interior de uma sapataria.

A Sonolenta

de Anton Tchékhov

ISBN: 9789898292193
Editor: Estrofes & Versos
Ano: 2010
Idioma: Português
Dimensões: 100 x 150 x 3 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 76
Tipo de produto: Livro
Coleção: Resgatados
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898292193
Anton Tchékhov

Anton Tchékov nasceu em Taganrog, no sul da Rússia, no dia 29 de janeiro de 1860, filho de um comerciante. A sua família mudou-se para Moscovo em 1876 devido à falência do pai, mas Anton permanece na sua cidade natal para terminar o liceu. Assim, só três anos mais tarde se juntou à família em Moscovo, onde se matricula na faculdade de Medicina. Para ajudar financeiramente a família, Tchékhov faz pequenos trabalhos jornalísticos e as primeiras tentativas literárias. Termina os estudos de Medicina em 1884 e começa a exercer nos arredores de Moscovo.
A sua primeira narrativa é publicada num jornal humorístico em 1880, desencadeando uma intensa colaboração de Anton com diversas publicações. Os seus primeiros textos dramáticos datam do final da década de 1880 ("Ivánov").
No ano de 1892 compra uma casa no campo, em Mélikhovo, para onde se muda com a família. Três anos mais tarde visita Tolstoi, cujas ideias irão exercer uma forte influência e um grande fascínio sobre Tchékhov.
Por motivos de doença, muda-se para Ialta, em Crimée. É no final da sua vida que escreve as três peças que o consagram como grande dramaturgo: "A Gaivota" em 1896, "As Três Irmãs" em 1900 e "O Cerejal" em 1903. Em 1904 parte para a Alemanha com a atriz Olga Knipper, com quem casara em 1901, morrendo no mês de julho em Badenweiler, na Floresta Negra. Hoje é reconhecido como um dos maiores escritores russos.

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