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Será a solidariedade um conceito novo? De que forma é que esta «ideia-força» se tornou uma aposta política primordial para a sociedade actual? Partindo desta dupla interrogação o sociólogo Jean Duvignaud pretende traçar aqui a história do elo que une os homens. As formas tradicionais são, em primeiro lugar, os laços de sangue desde as linhagens cavalheirescas às famílias camponesas. O conceito moderno de solidariedade surge integrado na sociabilidade urbana. Ao reunir os homens, as cidades reclamam o seu consentimento. Todavia, há também solidariedade de saberes ou de saberes práticos: corporações, associações operárias e universidades. São as solidariedades fechadas que assentam numa hierarquia rígida.
Com o advento da indústria, emergem novos tipos de solidariedade. As solidariedades operárias nascem, ao longo da década de 60 do século XVIII, no seio dos tecelões e dos mineiros ingleses, como expressão de um sentimento de revolta contra a miséria e a exploração. As novas solidariedades baseiam-se, então, no projecto utópico de criação de uma sociedade igualitária. Perante a elevação do direito social ao estatuto de ideologia passam a existir aquilo a que Jean Duvignaud chama solidariedades errantes: momentos efémeros de actividades lúdicas ou de festas, nichos de libertinagem e convivências centradas no prazer. O autor apela, então, a uma pluralidade de solidariedade para que os homens possam controlar a sua cultura, as suas relações e a sua vida.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789728245221 |
Editor: | Instituto Piaget |
Data de Lançamento: | abril de 1995 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 159 x 233 x 13 mm |
Páginas: | 216 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Epigénese, Desenvolvimento e Psicologia |
Classificação temática: | Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia |
EAN: | 9789728245221 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |