A Rússia de Putin

O último livro da jornalista assassinada

de Anna Politkovskaya

editor: Pedra da Lua, novembro de 2007
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"Apenas um apontamento feito nas margens do que é viver na Russia"

O ex-membro do KGB Vladimir Putin nomeado Primeiro Ministro da Russia em 1999 e, um ano depois, Presidente, tem sido tratado pelos media do Ocidente como tendo, com sucesso, sido capaz de se demarcar como um líder esclarecido com ambos os pés acentes na fronteira do leste da Europa. A jornalista e activista dos direitos humanos, Anna Politkovskaya, discorda em absoluto com este ponto de vista. Neste seu livro, ela, aproveitando a sua posição priveligiada no coração dos assuntos internos russos, reporta a partir dos bastidores, desmontando tanto o Putin homem, quanto o Putin nome de marca, argumentado que ele é um produto resultante da ânsia de poder do seu tempo, sendo por isso incapaz de deixar de "pisar" uma série de liberdades civis. Mas este livro não é uma simples biografia, ou análise da presidencia de Putin. É, como diz a própria autora: "apenas um apontamento feito nas margens do que é viver na Russia."

Uma perspectiva demolidora das políticas do Chefe de Estado russo apresentada pela jornalista da Novaya Gazeta, Anna Politovskaya, assassinada em Outubro de 2006, e célebre pelas suas denúncias dos crimes de guerra cometidos pelo Exército Russo nas Guerras da Tchechénia. O último artigo da autora, publicado uma semana antes da sua morte, é nova condenação das milícias pró-Kremlin que operam na Tchechénia.
Politovskaya recebeu a título póstumo, a 3 de Maio, o Prémio da Liberdade de Imprensa 2007 concedido pela UNESCO. Entre outros, recebera em 2004, ano da escrita deste livro, o Prémio Olof Palme pelo seu trabalho em prol dos Direitos Humanos.

Nota:
O livro inclui um capítulo que não vinha na primeira edição, extra portanto, sobre o massacre ocorrido na vila de Beslan, na Ossétia do Norte, na sequência do sequestro por terroristas de 1500 pessoas numa escola primária, em Setembro de 2004. Politkovskaya responsabiliza Putin pela tragédia.

O retrato de um país desordenado e do homem que o lidera, da "mais corajosa jornalista russa."
The New York Times

Tido como "a solitária voz que grita no deserto moral."
New Statesman

"’A Rússia de Putin’ sugere que o medo é o único bem público que o Kremlin providência."
Washington Post Book World

"O aspecto mais perturbador desta obra talvez seja a sensação que fica de que este é um livro escrito por um dissidente da era Soviética. As suas obras têm aquele leve toque de desespero de quem teme que ninguém a ouça - que a sua gente tenha desistido, e que o mundo exterior não queira ouvir, ou pior, não queira saber."
The Guardian

"Ela leva o leitor, de um ponto de observação distante, ao quartel, à sala de tribunal ou à rua onde a acção tem lugar, e finalmente para torturosos labirintos onde ela é consumada, abençoada ou dissimulada. A maior parte do livro é, como ela diz, sobre a vida na Russia de Putin e não sobre o papel de Putin."
Foreign Affairs

"Ao relatar as histórias dos vencedores e vencidos da Russia de hoje, Politkovskaya retrata o país como um lugar onde a decência é punida, a corrupção governa e o homicídio é apenas um meio para chegar e ficar no poder."
Publishers Weekly

A Rússia de Putin

O último livro da jornalista assassinada

de Anna Politkovskaya

Propriedade Descrição
ISBN: 9789899519725
Editor: Pedra da Lua
Data de Lançamento: novembro de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 159 x 214 x 26 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 264
Tipo de produto: Livro
Coleção: Grito de Alma
Classificação temática: Livros em Português > Política > Política Internacional
EAN: 9789899519725
Anna Politkovskaya

Anna Politkovskaya (Nova Iorque, 1958–Moscovo, 2006) foi uma correspondente especial do jornal Novaya Gazeta, escritora e ativista russa, célebre pela coragem e clarividência com que denunciou os crimes de guerra do Exército russo na Chechénia e o regime de Putin.
A 7 de outubro de 2006, data de aniversário de Putin, foi assassinada à porta de casa.
A sua obra publicada é composta pelos títulos A Dirty War (2001), A Rússia de Putin (2004) e os póstumos Um Diário Russo (2007) e Nothing But The Truth (2010).
Em 2004, recebeu o Prémio Olof Palme pelo seu trabalho em defesa dos direitos humanos e, a título póstumo, o Prémio da Liberdade de Imprensa 2007 concedido pela Unesco.

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