A Questão da Existência de Deus
Uma disputa medieval
SINOPSE
A liberdade religiosa faz parte das liberdades individuais e dos direitos das minorias nas sociedades modernas, o que é, sem sombra de dúvida, um avanço civilizacional em que não estamos dispostos a recuar.
Todavia, a liberdade situada ao nível da crença ou da descrença desmotiva e relaxa a necessidade de pensamento racional acerca dos conteúdos de uma ou de outra.
Por isso, a indagação de razões para crer ou descrer parece, hoje, a muitos, um motivo supérfluo, incomodativo, senão mesmo bizarro.
No entanto, tal indagação foi uma das grandes motivações da filosofia medieval, como amplamente o reconhecem os historiadores da filosofia.
A liberdade não se situava, então, ao nível da crença. Por isso, os crentes com espírito filosófico procuraram a liberdade mais além no pensar e ousaram indagar as razões das suas crenças, nomeadamente, da crença principal em Deus.
Tal indagação conduziu-os a pensamentos densamente elaborados, que ainda hoje nos impressionam do ponto de vista filosófico.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896771034 |
Editor: | Zéfiro |
Data de Lançamento: | novembro de 2013 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 159 x 228 x 11 mm |
Páginas: | 276 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Religião e Moral > Ciência e História das Religiões |
EAN: | 9789896771034 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Estimulante, rigoroso e judicioso
José Guilherme B. A. Suti
o livro é composto por duas partes fundamentais. Uma primeira, que vai até à página 208, de estudo e análise, a segunda que vai daí até ao final que é constituída por uma selecção de textos dos próprio filósofos comentados na primeira parte. Quanto a estes serão, muito provavelmente, os nomes maiores da Escolástica Medieval: Anselmo, Boaventura, Aquino, Escoto e Ockham. Como o próprio titulo da obra denuncia o que aqui se procura apresentar é o modo como cada um deles procurou chegar à indefectível afirmação da existência de Deus colocando, na minha singela interpretação, justamente Santo Anselmo e o seu célebre argumento do "Proslogion" na posição central e dispondo os diversos filósofos considerados de acordo com a posição que assumiram em relação ao argumento e as suas próprias vias alternativas. Em suma, uma leitura riquíssima que deixará qualquer leitor inegavelmente satisfeito.
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