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A Profecia

(2ª Edição)

de António Costeira

editor: Edições Vieira da Silva, junho de 2016
Nascidos em duas pequenas localidades, situadas em lados opostos das mágicas e frias montanhas do Norte, as Montanhas do Urso, dois jovens são unidos por uma grande amizade, fortalecida por anos de convivência no colégio de Nuria. Cada um à sua maneira, sentem um apelo inexplicável pela vida nas florestas da Montanha, que é tema de conversa sempre que regressam de férias. Não desconfiavam ainda que um destino diferente, fadado por uma Profecia milenar, era a causa de tamanha atração. Num passado muito distante, a harmonia da vida trazida à terra pela benevolência dos deuses sob a forma do Livro das Runas, é posta em causa quando a soberba de Davdak, meio homem, meio elfo, exige o Livro só para si. Com o equilíbrio da natureza alterado, e o Livro Sagrado perdido, uma catastrófica ira da natureza e dos deuses envia Naur’Can, a bela capital de Alagosadhar, para as profundezas das areias do deserto, provocando o êxodo do povo para sul em busca do restabelecimento perdido. Para trás, ficam centenas de anos de existência próspera e pacífica, mas também a esperança, fundamentada numa Profecia que Angolon, o mais sábio dos Dragões, forjou: «O inverno do mundo será longo. Um dia o Livro abrir-se-á e de um futuro distante virá o Guerreiro que o beijo dos deuses abençoou. Juntos trarão o equilíbrio perdido em Naur’Can»

Angolon ofereceu à humanidade três ovos de Dragão: um para os elfos, um para os Anões, e outro ainda para os homens. Astrid, a sábia maga que durante anos soubera dar bom uso aos ensinamentos do Livro das Runas, soube também distribuir os mágicos ovos de Dragão pelos três povos, juntamente com a Profecia para a qual todos se deviam preparar. Mas Davdak não desistira ainda de recuperar o Livro das Runas e acrescentara à sua ambição, como vingança do exílio a que fora votado, o domínio absoluto de todos os povos. Depois de centenas de anos a preparar-se, encontrou no reino dos homens terreno fértil e o momento ideal para retomar a sua ambição, fazendo despertar a Profecia. De cada lado das Montanhas do Urso, a magia que delas emanava desde tempos remotos, transformou as férias dos dois jovens estudantes e amigos, chamando-os a intervir no epílogo da ancestral Profecia.

A Profecia

(2ª Edição)

de António Costeira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897366215
Editor: Edições Vieira da Silva
Data de Lançamento: junho de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 340
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Fantástica
EAN: 9789897366215
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Resenha "A Profecia"

Para Lá da Kapa

A Profecia encantou-me pelo tema mágico e apresentação esbelta. As personagens seculares, magias antigas e criaturas ancestrais são uma pequena parte do que existe neste mundo mítico. Nele, António Costeiro escreveu uma realidade fantástica, com descrições cativantes e personagens que desafiam o próprio tempo, presenteando-nos com um elenco notável e peculiar. Nas primeiras páginas, surge-me a sensação de ser semelhante a outros títulos do tema, ideia a qual é rapidamente dissimulada pelo avançar do enredo. O cenário gira em volta da profecia, como o título indica, que é muito bem aprofundada ao longo da obra, deixando, nas últimas páginas, o cheirinho de "algo ainda por vir". Houve uma personagem com quem simpatizei bastante, a Astrid, Maga Suprema de Algosaghar, uma das entidades seculares e mais experientes que tive o prazer de conhecer. Todos os seus atos refletem sapiência, paciência e humildade, algo nem sempre fácil de retratar e consolidar numa personagem com um passado. O escritor tem, indubitavelmente, uma escrita cativante, acompanhada de poucas vírgulas e dum aglomerado de pormenores e sensações. Ganhei afeição por uma pequena terra, a Pedra do Urso, e pelos seus habitantes, diversos e comedidos, que acabam por nos acompanhar durante uma boa parte do livro, ao mesmo tempo que Astrid planeia algo mais....num cenário que é tudo, menos monótono e pacífico. A Profecia é a obra ideal para nos acompanhar num fim de tarde solarengo. Tem um mundo mais que apetecível para os amantes de ação e fantasia. Possui as suas tramas e dilemas, com um toque de tranquilidade, que induz o leitor numa paz de espírito agradável (daí eu ter gostado tanto da Pedra do Urso).

António Costeira

Filho de Professores do "Ensino Primário", António Costeira nasceu em Angola a 12-04-1957, na cidade de Huambo, na altura Nova Lisboa.
Os seus pais foram os seus primeiros professores do ensino primário, que terminou já em Portugal, na cidade do Porto, em 1967, para onde a família se mudou oriunda de Angola.
Em 1968, acompanhou a família para Coimbra, onde se encontra a morar até hoje e onde completou o antigo 7º Ano dos Liceus.
Delegado de Informação Médica há trinta e quatro anos, descobriu na pacata e tranquila vila de Almalaguês, nos arredores de Coimbra, o local ideal para morar. Ao rebuscar por entre os pertences deixados por sua mãe, encontrou um conto infantil por esta escrito, que lhe despertou o instinto e lhe fez acordar o romance que há muito tinha dentro de si: A Profecia.

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