A Prisão

de Jesús Zárate
editor: Oficina do Livro, fevereiro de 2007
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Antón Castán está detido há três anos por um único delito: o de não ter cometido nenhum crime. Na cela, vai registando diariamente o quotidiano prisional e dissertando filosófica ou culturalmente sobre a justiça, a liberdade ou a inocência. A chegada à prisão de um novo director, conhecido pela sua crueldade, desencadeia um motim, com consequências imprevisíveis.
Unanimemente considerada uma das grandes obras latino-americanas, A Prisão configura não só uma elegante sátira da instituição prisional ou dos administradores de injustiças, como constitui uma oportunidade para evocar o melhor da escrita de Dostoiévski, Kafka ou Camus.

«Na prisão, a insónia é o sono e o sono é a agonia. Não se está a dormir, mas também não se está acordado. Está-se nessa zona impenetrável onde os crimes descansam na carne do homem que é seu prisioneiro. (...) Na prisão não dormem apenas homens. Neste charco de água suja também dorme o tempo, como um peixe espetado no anzol do cansaço e do esquecimento.»

A Prisão

de Jesús Zárate

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895552580
Editor: Oficina do Livro
Data de Lançamento: fevereiro de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 214 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 296
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ovelha Negra
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789895552580

disertações sobre liberdade

João Paulo Reis de Oliveira Santareno

a prisão de Zárate, é afinal a liberdade, e esta uma prisão existêncial. porque será a América do Sul um viveiro de tão boa literatura? Coloane, Garcia Marquez, Sepúlveda, Quiroga, Monterroso(Dinosaurio) e tantos outros Mestres da Poesia e da Prosa. Zárate é um existêncialista, um observador cirúrgico, um pensador perspicaz e analítico.. Obrigado Jesus Zárate

SOBRE O AUTOR

Jesús Zárate

Jesús Zárate nasceu na Colômbia em 1915. Iniciou-se muito cedo no jornalismo, acabando por se dedicar à diplomacia. A sua obra literária abrange peças de teatro, contos, ensaios e dois romances - A Prisão e O Carteiro, ambos editados a título póstumo.
Em 1972 recebeu o Prémio Planeta, atribuído pela primeira vez a título póstumo e a um escritor latino-americano. Aquando da sua publicação, A Prisão vendeu mais de 50 mil exemplares logo na primeira semana.

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