SINOPSE
Antón Castán está detido há três anos por um único delito: o de não ter cometido nenhum crime. Na cela, vai registando diariamente o quotidiano prisional e dissertando filosófica ou culturalmente sobre a justiça, a liberdade ou a inocência. A chegada à prisão de um novo director, conhecido pela sua crueldade, desencadeia um motim, com consequências imprevisíveis.
Unanimemente considerada uma das grandes obras latino-americanas, A Prisão configura não só uma elegante sátira da instituição prisional ou dos administradores de injustiças, como constitui uma oportunidade para evocar o melhor da escrita de Dostoiévski, Kafka ou Camus.
EXCERTOS
«Na prisão, a insónia é o sono e o sono é a agonia. Não se está a dormir, mas também não se está acordado. Está-se nessa zona impenetrável onde os crimes descansam na carne do homem que é seu prisioneiro. (...) Na prisão não dormem apenas homens. Neste charco de água suja também dorme o tempo, como um peixe espetado no anzol do cansaço e do esquecimento.»
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789895552580 |
Editor: | Oficina do Livro |
Data de Lançamento: | fevereiro de 2007 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 151 x 214 x 18 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 296 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Ovelha Negra |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789895552580 |
OPINIÃO DOS LEITORES
disertações sobre liberdade
João Paulo Reis de Oliveira Santareno
a prisão de Zárate, é afinal a liberdade, e esta uma prisão existêncial. porque será a América do Sul um viveiro de tão boa literatura? Coloane, Garcia Marquez, Sepúlveda, Quiroga, Monterroso(Dinosaurio) e tantos outros Mestres da Poesia e da Prosa. Zárate é um existêncialista, um observador cirúrgico, um pensador perspicaz e analítico.. Obrigado Jesus Zárate
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