A Mão Tingida Sobre o Espelho/Chão Prisão do Mundo
de Emerenciano
"Extremamente elípticos e metafóricos, como os bons poemas das últimas décadas, os poemas de Emerenciano, quase sempre enunciados na primeira pessoa, parecem ignorar a história ou o mundo, salvo o do enunciador, que todavia não se compraz em jogos de narcisismo (que poderiam insinuar as referências a espelhos) antes se empenha em exercícios de autognose e em ajustes de ""contas minuciosas com a vida"" quotidiana.
Confrontando-se com imagens do absurdo (veja-se a sintomática referência a Camus) ou das duplicidades existenciais (vejam-se as metáforas recorrentes do espelho, da moeda, do muro, da porta e vejam-se também as frequentes antíteses dentro/fora, cá/lá, frio/calor, luz/escuridão, morrer/nascer ou renascer), esse enunciador esforça-se por manter o ""olhar intacto"" (como o do pintor...) e mesmo quando se reconhece como ser-para-a-morte não desiste de perseguir os fulgores do ser em plenitude." ARNALDO SARAIVA
(Do prólogo)
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789726100645 |
Editor: | Campo das Letras |
Data de Lançamento: | abril de 1998 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 124 x 209 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 88 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Campo de Estreia |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias |
EAN: | 9789726100645 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |