A Mão Tingida Sobre o Espelho/Chão Prisão do Mundo

de Emerenciano

editor: Campo das Letras, abril de 1998
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"Extremamente elípticos e metafóricos, como os bons poemas das últimas décadas, os poemas de Emerenciano, quase sempre enunciados na primeira pessoa, parecem ignorar a história ou o mundo, salvo o do enunciador, que todavia não se compraz em jogos de narcisismo (que poderiam insinuar as referências a espelhos) antes se empenha em exercícios de autognose e em ajustes de ""contas minuciosas com a vida"" quotidiana. Confrontando-se com imagens do absurdo (veja-se a sintomática referência a Camus) ou das duplicidades existenciais (vejam-se as metáforas recorrentes do espelho, da moeda, do muro, da porta e vejam-se também as frequentes antíteses dentro/fora, cá/lá, frio/calor, luz/escuridão, morrer/nascer ou renascer), esse enunciador esforça-se por manter o ""olhar intacto"" (como o do pintor...) e mesmo quando se reconhece como ser-para-a-morte não desiste de perseguir os fulgores do ser em plenitude." ARNALDO SARAIVA
(Do prólogo)

A Mão Tingida Sobre o Espelho/Chão Prisão do Mundo

de Emerenciano

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726100645
Editor: Campo das Letras
Data de Lançamento: abril de 1998
Idioma: Português
Dimensões: 124 x 209 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 88
Tipo de produto: Livro
Coleção: Campo de Estreia
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789726100645
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Emerenciano

Emerenciano, artista-plástico português, nasceu em Ovar (Portugal) em 1946. Curso de Pintura Decorativa na Escola de Artes Decorativas Soares do Reis no Porto. Licenciado em Artes Plásticas - Pintura, em 1976, pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, depois de cumprir o serviço militar e mais de dois anos na denominada guerra colonial. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, instituição que lhe concede ainda um subsídio de pós-graduação, outro de viagem de estudo que realiza a Paris, e recebe pontuais ajudas à realização de documentos sobre a sua actividade. A partir de 1973 define por aproximação à escrita a sua pintura, título de uma exposição individual que realiza na Galeria Módulo em 1979, a primeira que realiza na cidade do Porto, de um percurso orientado pela motivação da escrita como um propósito, sem desejar ultrapassar a fronteira que separa as imagens das palavras. A escrita é representada. Depois, outros desenvolvimentos complementares são assumidos, e uma escrita virá a declara-se através de textos de reflexão, e a escrita poética leva o autor a publicar livros.
Em 1980 inicia a participação regular em exposições internacionais de Arte-Postal e de Poesia Visual, aceitando os convites que lhe são dirigidos, e a motivação constitui factor suficiente de realização de afins desenvolvimentos próximos da poética dos correios, caracterizada pelo pequeno formato, envelope, bilhete postal, selo, e carimbo.
Participa em 2000 em representação da Câmara Municipal de Ovar num Plenário Internacional de Artistas que decorreu na cidade de Pernik - Bulgária.

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