A Biblioteca da Meia-Noite

Confesso que quando me recomendaram " A biblioteca da meia noite" não coloquei muitas expectativas, contudo estava redondamente enganada e acabei por me apaixonar pela história. Esta narrativa preenche-nos com ensinamentos bastante pertinentes transmitidos de forma peculiar. Com a leitura aprendi que existem imensas pessoas à procura de sentido para as suas vidas. É necessário e - cada vez mais urgente -viver os nossos sonhos, os que emergem do nosso interior, e não aqueles que os outros encorajem ou desenham para nós, só assim iremos evitar - a longo prazo - a frustração e a tristeza no nosso coração. Através da narrativa também percebemos que sentimentos como tristeza, alegria, raiva, frustração, etc... são comuns a todos os seres humanos, ou seja, são universais. Existem verdades impossíveis de ver, apenas possíveis de sentir - quando procuramos respostas sobre determinada decisão geralmente procuramos razões exteriores, quando na verdade a resposta está bem dentro de nós, no nosso coração. Recomendo, de coração, esta obra de arte.

Adooreii! Um dos melhores livros que já li, achei a historia incrível!

Gostei da história, está bem escrita e há frases que são mais impactantes. Acho que o livro é bom mas não tanto como se fala, apesar de ser mais profundo não vale o hype que tem

Sem palavras para este livro!! Olhar para a vida com outros olhos, viver as nossas possíveis vidas através das vidas da personagem e acabar este livro a entender que na vida não podemos perder tempo com arrependimentos mas sim usar esse tempo para viver, para viver de verdade. Nunca nenhuma possível vida seria tão boa como a que temos. Muito amor por este livro!!

Livro de leitura obrigatória. Para nunca nos esquecermos de dar valor á vida que temos, independentemente das circunstâncias em que vivemos.

Adorei! É um livro com uma narrativa muito cativante. O conceito da biblioteca onde a personagem principal pode ver uma versão diferente de si consoante as escolhas que fez em cada vida é incrível porque permitiu-me refletir sobre mim própria e sobre as minhas escolhas. Gostei muito do desfecho da história e gostei ainda mais do impacto que esta história teve em mim. Um livro que não vou esquecer e que me fez valorizar ainda mais a minha vida.

Um sublime tónico para mentes inquietas que vivem no mundo das eventualidades e das possibilidades, que refletem diariamente sobre o sentido da sua vida e navegam no pensamento hipotético num mar de portas e de inúmeras escolhas. É por isso que adoramos ler certo? Nora Seed tem uma vida monótona e desprovida de cor, repleta de perdas e destituída de sistema de navegação; abundante em desespero e assente na depressão existencial, de quem tudo perdeu, incluindo o amor do seu próprio irmão e a vida do seu gato. Deliberou acabar com a sua triste existência, mas é então que Nora Seed acorda numa biblioteca imensurável onde as horas não passam e o relógio marca irredutível e paulatinamente a mesma hora 0:00h. Esta biblioteca reveste-se com uma roupagem diferente e é-nos aqui apresentada como um lugar de terapia, como se de um consultório se tratasse e a Sra. Elm, a bibliotecária da sua antiga escola, assume o papel de Psicóloga para a clarificação das inquietudes de Nora e em deslindar os seus arrependimentos. A Biblioteca da Meia-Noite é por assim dizer o limbo, a orla onde Nora esbarra com os trechos das suas vidas. Basta abrir um livro e as hipóteses são infinitas, as opções de vida estão ao virar da página e a Nora basta escolher uma via diferente para atingir o seu propósito de vida. Um livro que nos impele num exercício de reflexão sobre a nossa própria existência e forma de viver, já que uma vida se pode decidir em segundos. O que teríamos modificado, que escolhas optar para um futuro mais aprazível. Grandes decisões vs predileções insignificantes, felicidade, autocomiseração, arrependimento, ou livre-arbítrio como se de um tiro no escuro se tratasse cada deliberação que priorizamos para a nossa vida?

Um livro lindo, de fácil leitura, que nos cativa do início ao fim. Um livro de reflexão, que nos coloca a perspectivar a vida de outra forma. Um livro de luz que poderá ajudar muitas pessoas a encarar a vida de uma forma mais optimista e esperançosa... recomendo a qualquer um

A história é interessante e dá espaço para a reflexão. Contudo, não é uma permissa nova, e é um tanto ou quanto previsível e cliché. Lê-se facil e rapidamente e poderá ajudar a perspectivar e relativizar os problemas que poderemos ter ou estar a passar no momento da leitura.

Comprei por recomendação e posso dizer que gostei muito. É um livro de fácil leitura, com um tema interessante que nos faz refletir. Recomendo.

Uma história surpreendente, original e emocionante, uma escrita leve e fluida e uma narrativa repleta de pérolas de sabedoria fazem desta obra um livro espantoso, único e especial. Ninguém consegue ficar indiferente. Altamente recomendado.

Estou em lágrimas com este livro. “A Biblioteca da Meia Noite” foi escrito em plena pandemia e por esse motivo, explora temas como a Solidão, a Depressão e o Suicídio. Uma biblioteca e livros infinitos, que oferecem a possibilidade de experimentarmos vidas diferentes, onde podemos ser distintas versões de nós mesmos e corrigir os nossos arrependimentos. Vale todo o hype, sem dúvida nenhuma!

Numa população cada vez mais atingida pelas ansiedades e depressões, este livro leva-nos de uma maneira muito bonita e original a aceitar a nossa vida tal e qual como ela é... Com a parte boa, e a parte má. Aconselho!

Este livro não é nada daquilo que eu estava à espera. É o que dá não ler as sinopses e embarcar numa leitura encantada com o título. Mas... acabou por ser um livro extraordinário! Principalmente para quem, como eu, gosta de teorias do multiverso, ou de universos paralelos. A história está brilhantemente contada. Arrasta o leitor para dentro de cada situação e mantém-no cativo até ao fim. Matt Haig escreveu um livro fabuloso de ficção especulativa, que nos leva a analisar a nossa própria vida, as nossas decisões e aquilo que encaramos como essencial. Simplesmente adorei e recomendo-vos a sua leitura sem hesitações! Não se vão arrepender.

TW: depressão, suicidio, morte de animal Entre a vida e a morte existe uma biblioteca. Cada livro oferece-te uma oportunidade pra víveres outra vida que poderias ter vivido caso tivesses tomado outras decisões e escolhas. Se tivesses oportunidade de voltar atrás nós teus arrependimentos, farias alguma coisa de modo diferente? A Biblioteca da Meia-Noite traz nos a história de Nora Seed, uma adulta com depressão e pensamentos suicidas. Outrora esteve quase a ser campeã de natação, esteve numa banda e abandonou o possível amor da sua vida. Sente que a sua vida está sem cor e tem vontade de desistir. Só que entra numa biblioteca onde tem opção de ver como seria a sua vida caso tomasse outras decisões. Agora que consegue ver a sua vida paralela conforme a diferença de decisões que tomou, será que Nora realmente se arrepende de alguma coisa? Será que irá querer outra vida? Este livro foi fantástico do início ao fim. Adorei pois não foi só um livro que me trouxe mil emoções mas também um livro que me fez pensar e refletir imenso sobre a minha vida e as minhas próprias decisões. Faz-nos dar valor à vida e às pequenas coisas e ao mesmo tempo a valorizar-nos a nós mesmos e às nossas decisões. Sabem quando gostaram tanto de um livro que nem sabem explicar? Eu não consigo explicar as maneiras como este livro me tocou e o impacto que teve. Vou deixar aqui algumas citações para vos tentar apelar à leitura do livro: “Mas é a pressão que nos constrói. Começamos cominem pedaço de carvão e a pressão transforma-nos em diamantes.” “Anseio, é uma palavra interessante. Implica a ausência de qualquer coisa. Por vezes, quando preenchemos essa ausência com outra coisa qualquer, a necessidade original desaparece inteiramente. Talvez o teu problema seja mais de ausência do que de necessidade. Talvez exista uma vida que tu queiras realmente viver.”

E se num ponto de saturação da nossa vida, tivéssemos a possibilidade de entrar numa biblioteca onde “cada um dos livros oferece-te a possibilidade de víveres outra vida que podias ter vivido. Permitem-te ver como as coisa poderiam ter sido diferentes se tivesses feito outras escolhas.... Se tivesses a oportunidade de voltar atrás nos teus arrependimentos, farias alguma coisa de modo diferente?” “... podes escolher as possibilidades, mas não os resultados.” Porque um resultado, não depende só de uma escolha nossa, mas também das escolhas das pessoas que nos rodeiam. Que romance! Uma fábula da vida! São muitas as lições, as constatações e a moral que daqui se pode extrair. Adorei! Adorei!

História que nos faz pensar na vida e nas escolhas que são feitas a cada momento.

Um livro previsível do início ao fim. O únicos ponto positivo são as referências a Thoreau.

Ler este livro foi um aconchego para o coração, a história é tão bonita à sua maneira e a escrita é maravilhosa. Acho que é um livro único que todos deviam ler, não podia deixar de recomendar.

Ainda que seja uma história bem pensada e importante, o desenvolvimento da narrativa nem sempre é agradável. O autor consegue criar um seguimento de acontecimentos lógicos, mas parece que no fim, sente a necessidade de explicar o que deveria ser entendido autonomamente pelo leitor. A história em si, acaba por ser bem trabalhada, e de rápida leitura. Se procuram por um livro que vos faça pensar em desilusões, em arrependimentos, e na vida em si, este é o livro certo. Porém teve certos aspetos que podiam ter sido mais desenvolvidos. O aprofundamento da questão dos universos paralelos, e da comunicação entre os "planadores", daria um plot interessante para ser conciliado com o percurso de Nora no seu subconsciente, porém o episódio apenas durou 2 páginas. O final da história é um final digno, porém previsível e um pouco irrealista. Tirando isso, e sem mais delongas, não deixa de ser uma leitura agradável e muito educativa sobre o assunto em questão. Apesar da colocação de frases clichês ao longo da obra, estas estão carregadas de uma profunda verdade de sentimentos, o que faz o leitor parar para pensar. “Tu não tens de entender a vida, tens de vivê-la.”

Por toda a euforia que vi em volta deste livro, pensei que fosse ser muito melhor... A história em volta de um tema complexo foi simplificada. Estava à espera de me envolver mais com a personagem principal, o que não aconteceu. Recomendo a leitura, pois passa uma mensagem importante, mas não levem as expectativas altas...

Este era daquelas novidades que estava realmente muito curiosa para ler porque as opinio~es sobre ele sa~o sempre fanta´sticas, apesar de ler sempre as sinopses neste acho que a sinopse na~o da´ muito detalhe o que eu considero perfeito porque quando entrei na histo´ria e percebi a premissa do livro ainda fiquei mais entusiasmada. Este livro retrata sau´de mental e de como as nossas escolhas podem afetar o nosso caminho. Nora Seed e´ uma mulher cheia de arrependimentos e culpa-se por tudo o que lhe esta´ a acontecer, mas quando fica entre a vida e a morte vai para a uma misteriosa Biblioteca e percebe que nem sempre as escolhas dela devem ser motivo de arrependimento. O autor escreveu uma histo´ria muito bonita e senti-me realmente envolvida com todo o enredo, deixava-me sempre curiosa com o que poderia acontecer a seguir e realmente acho que o enredo leva os leitores a apaixonarem-se por esta ideia da Biblioteca da Meia-Noite. Para mim, este foi um dos melhores livros que ja´ li. Um livro emocionante que me fez verter algumas lágrimas e que todos no´s em alguma fase da nossa vida vamos nos identificar com a Nora.

A popularidade em torno deste livro fez-me muito querer lê-lo. No entanto, não correspondeu às minhas expectativas. Aspectos positivos: o conceito está giro e a leitura é fácil e rápida. Recomendo a quem tem dificuldades em ler diariamente.

Estava muito espectante com este livro porque adoro o autor. Matt Haig tem uma escrita simples e directa. Sem muitos floreados consegue absorver nos na leitura e torná la muito prazerosa. Um livro que nos mostra que o mais importante por vezes está mesmo à nossa frente, por mais banal e simples que possa ser e que por mais coisas que queiramos, o pouco torna se muito. A vida é uma cadeia de eventos e os nossos actos, sejam eles bons ou maus, têm repercussões nos outros. O mais pequeno gesto pode mudar a vida de alguém. Esta fábula que o autor criou ensina nos tanto e de uma maneira tão despretensiosa que é impossível não ficar no nosso coração para sempre.

Nunca pensei encontrar rival introspectivo da bruta condição humana para o Fredrick Backman, mas cá está ele: Matt Haig A soberba sensibilidade de compreensão humana e honestidade com que, introspectivamente, expõe o que de melhor e de pior temos em nós. (...) Outro motivo pelo qual este livro me abalou de tal forma que eu nem sei o que fazer comigo agora: é a forma gritantemente sincera com que aborda a temática da depressão. (...) Pequenas alegrias, pequenas conquistas, pequenas alturas em que sentimos felicidade repleta, e só a conseguimos sentir, de vez em quando, porque anda de mãos dadas com a tristeza, e só se sente feliz que já se sentiu infeliz. A sensibilidade deste autor para a verdadeira condição humana é arrebatadora... a forma como ele conseguiu desenvolver esta narrativa, de forma tão original e despretensiosa é delirante, a imaginação com que o fez, sem nunca escapar ao credível, desde física quântica a pura alegoria filosófica, mas de uma forma tão simples e acessível, a forma com que conseguiu criar esta miríade de histórias dentro de histórias para dar à sua personagem principal, Nora, a hipótese de confrontar os seus arrependimentos, de viver as vidas que podia ter vivido se tivesse tomado outras escolhas, tivesse seguido o coração ao invés dos receios, para ver se assim seria mais feliz é esmagadoramente fascinante. Viver não é nos limitarmos a estar vivos... Será que, se tivermos tudo o que desejamos, seremos verdadeiramente felizes? A felicidade está nisso? Em ter tudo o que se quer? Será que sabemos realmente aquilo que queremos? Será que o propósito da vida é estar sempre feliz? Nesta leitura, mergulhamos numa profunda analogia, dentro de nós próprios. Brutalmente metafórico, é uma leitura vertiginosamente avassaladora, quero mais, quero mais, quero mais!!