E porque foi? Porque Shakespeare é o inventor do que somos, a ele se deve a invenção do humano.
ISBN: | 9789727953714 |
Editor: | Cotovia |
Ano: | 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 128 x 203 x 18 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 232 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Ensaios |
EAN: | 9789727953714 |
«O deus dos poetas não é Apolo, mas (...) Erro»
Emanuel Guerreiro
Será que tudo o que lemos é original? Será que todo o autor (ou poeta, dado o subtítulo do livro ser «Uma teoria da poesia») é original? A questão da influência, da auto-apropriação, do exercício de criar, remete para o estudo, para a identificação de fontes, para a história das ideias e todo o contexto epocal e literário em que um autor/poeta se insere e no qual fez a sua formação, como leitor e como criador. Quem é o precursor? Qual é a leitura pessoal? Ou institui-se o escritor como rival, contra o que ou os que o antecederam? Qual o papel da tradição? O que se escreve será uma lembrança de algo já lido e metamorfoseado? Este estudo analisa a questão da criação e de uma angústia inerente ao acto de escrever.