Uma Mãe Perfeita eBook
de Aimee Molloy
Sobre
o LivroQuatro amigas encontram-se num jardim em Brooklyn, Nova Iorque. São mães há pouco tempo e debatem-se com as exigências das suas novas vidas. Colette é escritora e sonha em dedicar mais tempo à família. Nell é especialista em cibersegurança e quer fugir a um passado sombrio. Francie pretende ser mãe a tempo inteiro e, assim, expiar segredos antigos. E Winnie, atriz famosa…
Winnie quer apenas o filho de volta.
É que alguém aproveitou a única noite em que as amigas saíram sem as crianças para raptar o pequeno Midas. E agora que a investigação policial parece ter chegado a um impasse, Nell, Colette e Francie unem-se, determinadas a encontrá-lo… mesmo que tenham de agir a coberto das sombras.
Colette está a escrever um livro que lhe dá acesso a ficheiros policiais confidenciais.
Nell utiliza os seus dons de hacker para invadir sites privados.
Francie assiste a um talk-show sensacionalista que ninguém admite ver mas que segue obsessivamente o caso e transforma o rumo das vidas de todas.
E há ainda um pai. Um enigmático e afetuoso pai…
Opinião
dos leitoresDetalhes
do ProdutoeBooks em Português > Literatura > Ficção
Tendo como acontecimento central do enredo o rapto de um bebé, a autora dá enfase as pressões e as angustias que as mães sofrem para atingirem a perfeição em relação aos filhos.
Não acho que foi um livro extraordinário que me prendeu desde início mas foi um livro que falou de assuntos extremamente importantes e atuais e isso foi-me mantendo interessada. A segunda metade do livro é bem mais interessante que a primeira mas, mesmo assim, achei que faltava ali qualquer coisa... Talvez mais informações sobre todo o enredo e/ou as personagens ¿ Ainda que o desaparecimento de um bebé seja o acontecimento central, as pressões que as mães sofrem para serem perfeitas em todos os níveis da sua vida acabou por assumir um papel mais importante nesta história e acho que a autora abordou as várias dimensões da maternidade de forma perfeita ¿ Outro ponto positivo foram as reviravoltas finais. Tendo em conta que andei imenso tempo a "arrastar" este livro, nunca pensei que os últimos 2 capítulos e o epílogo fossem tão bons ¿
Muito bom!Adorei!! Consegue-se sentir a confusão das personagens, as imagens nubladas de uma noite de álcool, o esforço por reconstruir os momentos e o arrependimento de alguns gestos. Uma sequência de passos entre um grupo de amigos leva ao desaparecimento de um bebé... Aguardo o filme!
Thriller que, como na vida, nos demonstra que nem tudo é o que parece… que muitas das vezes não conseguimos ver os factos que estão mesmo à nossa frente e que uma interpretação errada da realidade pode criar uma ilusão difícil de desconstruir. Num grupo de “mães perfeitas”, somos levados a descobrir que, nem todas, são assim tão perfeitas e que há mesmo algumas, comprovadamente, imperfeitas! A narrativa conduz-nos através das alterações psicológicas que a maternidade pode desencadear em algumas mães levando-as a tomar determinadas atitudes moralmente reprováveis… ainda que nalguns casos a razão que as motive seja tão nobre como a busca da verdade! São, no entanto, em ambos os casos medidas desesperadas em nome de um amor maior… o amor por um filho.
Este livro demonstra aquilo que todas as mães sentem a aflição de não serem boas mães e o facto de que ser mãe de primeira viagem não é fácil. Uma história bem escrita que vale a pena ler
Um livro com uma história que capta a nossa atenção do início ao fim. No entanto, a sua leitura, não é tão clara assim no sentido em que a escritora, muitas vezes e principalmente no início e meio do livro, não descreve com a situação das personagens de uma forma perceptível ao leitor.
Não existem mães perfeitas. É um mito. Mas isso não significa que sejam más mães. A maternidade mexe com cada mãe de uma forma diferente, umas de forma mais intensa e com consequências mais graves, dependendo da forma como esse estado as afecta psicologicamente, para além de toda a pressão existente ao seu redor. Este thriller mostra isso mesmo. E somos, de tal forma, enredados pela narrativa que a autora nos direcciona num sentido, numa espécie de ilusão de ótica, quando desde o início esse sentido estava errado, e o acertado estava mesmo ali ao lado!