Cantos do Meu Canto eBook
de José Branquinho
Sobre
o LivroSou o José Branquinho, professor jubilado (Ensino Básico). Tenho o Curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e tenho como hobby a Poesia, a Música e o Canto. Já participei em várias antologias de poesia e conto, publicadas pela Editorial Minerva e pelo Círculo Nacional d'Arte e Poesia. Sou membro de Tertúlias Poéticas em Lisboa e Portalegre. Organizo Encontros de Canto e de Poesia no meu Clube - o Sporting Clube de Portugal, onde dirijo o Departamento de Cultura e Recreio.
(…) Em termos de talento e criatividade literária - faceta que melhor conheço - direi que é um "escritor/poeta" assumidamente romântico mas também ecléctico, que evoca um pouco do holismo da nossa vida e deste nosso conturbado mundo. Na sua enorme e peculiar fonte de criatividade, nascem - como em água cristalina - nos "recados" para a "salvação do mundo". O Amor é o principal tema do nosso homem. Para lá deste importante componente do seu fazer-literário, acontece também a reflexão filosófica, política, ética, religiosa, esotérica, social, estética… ideias originais, outras recriadas e rebuscadas, que surgem transversalmente ao conto, ao soneto, à poesia-livre, à crónica, ao aforismo e (ultimamente para minha boa surpresa) também ao desenho, ao canto e à nobre arte do Dizer. Razão para reiterar que José Branquinho é um homem multifacetado. O fazer-literário do nosso poeta é um grito contra todas as injustiças mas também, e sobretudo, um fazer-de-esperança que tanto necessitamos. Por vezes, José Branquinho é uma espécie de Sócrates moderno (não confundir com o Primeiro Ministro - talvez Engenheiro) mas sim o grande filósofo grego que, não tendo, ao que parece, nenhuma licenciatura, «espicaçava as consciências adormecidas no sono fácil das ideias-feitas». O nosso homem não se limita apenas - como alguns - a colocar o dedo nas feridas e nas chagas sociais, tenta também cicatrizá-las o melhor possível, utilizando os mais preciosos - mas aparentemente esquecidos - remédios que os bons deuses inventaram para "cuidar" do Homem: o Amor, a Paz e a Justiça. Há que fazer urgentemente alguma coisa pois - por vezes e estupidamente - parece que o stock destes remédios essenciais à vida está no fim… (…)
Ângelo Rodrigues
(…) Conheço José Branquinho talvez desde 1998, ano em que me aproximei dos eventos literários da Editorial Minerva que ele já frequentava com surpreendente, sistemática e coerente ‘atitude’, de resistente autor e divulgador da cultura portuguesa, com uma simpatia e pureza desarmantes, apenas igualada pela sua tenacidade e modéstia. Nunca foi pessoa de reivindicar protagonismos, de impor precedência e presença. Estando na ‘linha da frente’ ou em apoio da acção cultural, nunca o percebi desanimado, menos solidário, ou empenhado, na sua fleumática e serena presença. Recordo-o sorridente, no espaço da responsabilidade do autor nas antologias, substituindo os agradecimentos, manifestos e leituras ou declamações, por um tão inesperado como desarmante, canto ‘a cappella’. Branquinho é Branquinho! (…)
Von Trina