Amar o Mundo eBook
A viagem de um monge pelos bardos da vida e da morte
de Yongey Mingyur Rinpoche
Sobre
o LivroUma narrativa íntima e valiosa da experiência de quase morte do célebre monge budista Yongey Mingyur Rinpoche e da sabedoria que dela retirou e que lhe transformou a vida.
Aos 36 anos, Yongey Mingyur Rinpoche era uma estrela em ascensão da sua geração de mestres tibetanos e o abade respeitado de três mosteiros. Uma noite, sem dizer a ninguém, fugiu do mosteiro na Índia com o intuito de passar os quatro anos seguintes num retiro errante, vivendo como mendigo. O seu objetivo era despojar-se dos seus títulos e das suas funções de modo a explorar os aspetos mais profundos do seu ser.
Neste relato impressionante e invulgarmente franco da vida interior de um mestre budista, Yongey Mingyur Rinpoche dá-nos a conhecer as lições valiosas que recolheu da sua experiência de quase morte. Partilhando connosco as práticas de meditação que o ajudaram, mostra-nos como podemos transformar o medo de morrer em alegria de viver.
Uma das viagens mais bonitas que já fiz pelas páginas de um livro. Grata, Mingyur. ¿
Caminho. Auto-ajuda. Percurso. Consciência Plena. Investimento. Self-Improvement. Presente. Atenção Plena. Invadem todas as áreas da nossa vida as "receitas" e "promessas" de mais uma potencial aquisição instantânea de felicidade, realização ou mesmo crescimento e melhoria pessoal. Este é um livro essencial a todas a culturas e religiões. Transversal a todas as ideologias ou ausências delas. Este apaixonante relato, feito na primeira pessoa, mostra-nos um caminho que não se concluí e que não tem um fim em si mesmo. Ao contrário, daquilo que se tornou comum, da torrente de informação processada, "monetizada" e comercializada - esta é a descrição não romântica do, ou de um verdadeiro percurso para o reconhimento do outro - entenda-se o outro como ser senciente - como parte do nosso "eu". O percurso sem fim para o reconhecimento da impermanência. Para o reconhecimento do vazio. Este é um livro que nos mostra de forma simples que entre a "ilusão do eu" e a "ilusão do outro", o vazio é o que simplesmente "é" - não aquilo que nos liga ou nos identifica, mas aquilo que "é". Depois desta leitura e percurso, não seremos mais um "eu" sólido. Alguns de nós tentarão iniciar o caminho, poucos de nós o conseguirão.
Muito inspirador