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Xutos & Pontapés
Os Xutos & Pontapés são uma das bandas mais icónicas e influentes da história da música portuguesa, reconhecidos como os pioneiros do rock em Portugal. Formada em 1978, em Lisboa, a banda construiu uma carreira de mais de quatro décadas, marcada por inúmeros sucessos, concertos memoráveis e uma base de fãs extremamente leal. A sua música, que mistura rock, punk e elementos da cultura portuguesa, tornou-os num verdadeiro símbolo nacional.
A formação original dos Xutos & Pontapés incluía Zé Pedro (guitarra rítmica), Kalú (bateria), Tim (baixo e voz), e Zé Leonel (voz). No entanto, foi com a entrada de João Cabeleira (guitarra solo) e a saída de Zé Leonel, substituído por Tim como vocalista principal, que a banda encontrou a formação clássica que a acompanharia ao longo de grande parte da sua carreira. Mais tarde, Gui (saxofone) juntou-se à banda, acrescentando uma nova dimensão ao som dos Xutos.
O primeiro grande sucesso dos Xutos & Pontapés veio com o lançamento do single "Sémen" em 1982, seguido pelo single "Toca e Foge" em 1983, que ajudaram a banda a ganhar notoriedade no cenário musical português. No entanto, foi com o álbum 78/82, lançado em 1982, que a banda começou a afirmar-se como uma força importante no rock nacional. O álbum incluía temas que se tornariam clássicos da banda, como "Mãe" e "Avé Maria."
Em 1987, os Xutos & Pontapés lançaram o álbum Circo de Feras, que é amplamente considerado um dos melhores álbuns de rock português de todos os tempos. Com sucessos como "Contentores," "Não Sou o Único," e "N'América," o álbum catapultou a banda para o estrelato nacional. As letras, muitas vezes carregadas de crítica social, combinadas com a energia crua do rock, ressoaram profundamente com o público, especialmente entre os jovens.
Nos anos seguintes, os Xutos & Pontapés continuaram a lançar álbuns de sucesso e a fazer digressões pelo país. Álbuns como 88 (1988) e Gritos Mudos (1990) solidificaram ainda mais a sua posição como a maior banda de rock de Portugal. Canções como "Circo de Feras," "À Minha Maneira," e "O Homem do Leme" tornaram-se verdadeiros hinos que continuam a ser tocados e cantados por fãs de todas as idades.
A década de 1990 viu os Xutos & Pontapés a manterem a sua popularidade com o lançamento de álbuns como Dados Viciados (1997) e Oxigénio (1999). Durante este período, a banda continuou a evoluir musicalmente, experimentando novos sons e influências, mas sem nunca perder a sua identidade essencial de rock direto e autêntico.
Os Xutos & Pontapés são conhecidos não apenas pela sua música, mas também pelos seus concertos ao vivo, que são celebrados pela energia e pela interação com o público. A banda tocou em alguns dos maiores palcos de Portugal, incluindo o Estádio do Restelo em 2009, onde celebraram os seus 30 anos de carreira com um concerto memorável. Este evento foi um marco na história da banda, reafirmando a sua importância na cultura portuguesa.
Infelizmente, em 2017, a banda enfrentou a perda de um dos seus membros fundadores, Zé Pedro, que faleceu após uma longa batalha contra uma doença. Zé Pedro era uma figura carismática e muito amada, tanto pelos fãs como pelos seus colegas de banda. A sua morte foi um momento de grande tristeza, mas os Xutos & Pontapés decidiram continuar, honrando o legado de Zé Pedro.
Em 2019, a banda lançou o álbum Duro, o primeiro álbum após a morte de Zé Pedro. O álbum foi bem recebido e mostrou que os Xutos & Pontapés ainda tinham muito a oferecer. A música "Fim do Mundo," em particular, destacou-se como uma homenagem a Zé Pedro e ao espírito resiliente da banda.
Os Xutos & Pontapés são frequentemente descritos como a "maior banda de rock portuguesa," e por boas razões. Eles foram pioneiros no desenvolvimento do rock em Portugal e continuam a ser uma força vital na música portuguesa, com uma discografia rica e uma presença constante nos palcos do país. A sua capacidade de se reinventar ao longo dos anos, mantendo-se fiéis às suas raízes, é um testemunho do seu talento e da sua paixão pela música.
Com mais de quatro décadas de carreira, os Xutos & Pontapés continuam a ser uma referência incontornável na música portuguesa, inspirando novas gerações de músicos e encantando fãs de todas as idades. O seu legado é uma celebração do rock, da amizade e da cultura portuguesa, e a sua música continuará a ser uma parte essencial da identidade cultural do país.
A formação original dos Xutos & Pontapés incluía Zé Pedro (guitarra rítmica), Kalú (bateria), Tim (baixo e voz), e Zé Leonel (voz). No entanto, foi com a entrada de João Cabeleira (guitarra solo) e a saída de Zé Leonel, substituído por Tim como vocalista principal, que a banda encontrou a formação clássica que a acompanharia ao longo de grande parte da sua carreira. Mais tarde, Gui (saxofone) juntou-se à banda, acrescentando uma nova dimensão ao som dos Xutos.
O primeiro grande sucesso dos Xutos & Pontapés veio com o lançamento do single "Sémen" em 1982, seguido pelo single "Toca e Foge" em 1983, que ajudaram a banda a ganhar notoriedade no cenário musical português. No entanto, foi com o álbum 78/82, lançado em 1982, que a banda começou a afirmar-se como uma força importante no rock nacional. O álbum incluía temas que se tornariam clássicos da banda, como "Mãe" e "Avé Maria."
Em 1987, os Xutos & Pontapés lançaram o álbum Circo de Feras, que é amplamente considerado um dos melhores álbuns de rock português de todos os tempos. Com sucessos como "Contentores," "Não Sou o Único," e "N'América," o álbum catapultou a banda para o estrelato nacional. As letras, muitas vezes carregadas de crítica social, combinadas com a energia crua do rock, ressoaram profundamente com o público, especialmente entre os jovens.
Nos anos seguintes, os Xutos & Pontapés continuaram a lançar álbuns de sucesso e a fazer digressões pelo país. Álbuns como 88 (1988) e Gritos Mudos (1990) solidificaram ainda mais a sua posição como a maior banda de rock de Portugal. Canções como "Circo de Feras," "À Minha Maneira," e "O Homem do Leme" tornaram-se verdadeiros hinos que continuam a ser tocados e cantados por fãs de todas as idades.
A década de 1990 viu os Xutos & Pontapés a manterem a sua popularidade com o lançamento de álbuns como Dados Viciados (1997) e Oxigénio (1999). Durante este período, a banda continuou a evoluir musicalmente, experimentando novos sons e influências, mas sem nunca perder a sua identidade essencial de rock direto e autêntico.
Os Xutos & Pontapés são conhecidos não apenas pela sua música, mas também pelos seus concertos ao vivo, que são celebrados pela energia e pela interação com o público. A banda tocou em alguns dos maiores palcos de Portugal, incluindo o Estádio do Restelo em 2009, onde celebraram os seus 30 anos de carreira com um concerto memorável. Este evento foi um marco na história da banda, reafirmando a sua importância na cultura portuguesa.
Infelizmente, em 2017, a banda enfrentou a perda de um dos seus membros fundadores, Zé Pedro, que faleceu após uma longa batalha contra uma doença. Zé Pedro era uma figura carismática e muito amada, tanto pelos fãs como pelos seus colegas de banda. A sua morte foi um momento de grande tristeza, mas os Xutos & Pontapés decidiram continuar, honrando o legado de Zé Pedro.
Em 2019, a banda lançou o álbum Duro, o primeiro álbum após a morte de Zé Pedro. O álbum foi bem recebido e mostrou que os Xutos & Pontapés ainda tinham muito a oferecer. A música "Fim do Mundo," em particular, destacou-se como uma homenagem a Zé Pedro e ao espírito resiliente da banda.
Os Xutos & Pontapés são frequentemente descritos como a "maior banda de rock portuguesa," e por boas razões. Eles foram pioneiros no desenvolvimento do rock em Portugal e continuam a ser uma força vital na música portuguesa, com uma discografia rica e uma presença constante nos palcos do país. A sua capacidade de se reinventar ao longo dos anos, mantendo-se fiéis às suas raízes, é um testemunho do seu talento e da sua paixão pela música.
Com mais de quatro décadas de carreira, os Xutos & Pontapés continuam a ser uma referência incontornável na música portuguesa, inspirando novas gerações de músicos e encantando fãs de todas as idades. O seu legado é uma celebração do rock, da amizade e da cultura portuguesa, e a sua música continuará a ser uma parte essencial da identidade cultural do país.
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