Wook
Paulo da Costa Domingos
Começa a publicar versos aos dezanove anos de idade, ainda durante a ditadura. Da pouco mais de meia centena de títulos (não nobiliárquicos, apesar do seu espírito aristocrático) que se lhe conhecem, pode ler-se no livro Carmina [carmes], de 1995, um friso de vida literária entre surrealistas, relapsos e desertores. A sua conflituosa passagem, quer pela imprensa periódica, ficando registada no livro Vaga (1990), quer pela estupidez crónica, com registo nos livros Judicearias e Corrida de Galgos com Lebre Mecânica (ambos de 2000), de par com os tumultos suscitados pela sua condução dos trabalhos de co-organizar e fazer imprimir a antologia poética Sião (1987), cobriram-no por um estigma público de "mau feitio" somente clarificado aquando da publicação do panegírico Narrativa, em 2009.
Paralelamente, é conhecido como editor da Frenesi, e aí - autodidata filho de seu pai desenhador cartográfico - fez das artes gráficas uma girândola implacável no seio do nojo estético que pulula pelos escaparates das livrarias. Mas como filho de peixe para saber nadar precisa de seguir o cardume, cedo (logo em 1972) procurou e encontrou no mentor da casa & etc a esteira para os seus destino e deriva, de que deu há pouco notícia pessoal no livro de homenagem a Vitor Silva Tavares, & etc uma editora no subterrâneo.
De-novo-de-novo, há a assinalar os títulos das suas obras mais recentes (entre 2004 e 2012): novas versões de Gogh Uma Orelha Sem Mestre e de Asfalto, e Nas Alturas e O Homem Quase Novo, que fecham o ciclo-frenesi; de regresso aos velhos hábitos, publica consecutivamente na & etc A Escrita (2010), Averbamento (2011) e Versos Abrasileirados (2012).
Por último: contra a vontade governamental, continuará a escrever na língua portuguesa.
Paralelamente, é conhecido como editor da Frenesi, e aí - autodidata filho de seu pai desenhador cartográfico - fez das artes gráficas uma girândola implacável no seio do nojo estético que pulula pelos escaparates das livrarias. Mas como filho de peixe para saber nadar precisa de seguir o cardume, cedo (logo em 1972) procurou e encontrou no mentor da casa & etc a esteira para os seus destino e deriva, de que deu há pouco notícia pessoal no livro de homenagem a Vitor Silva Tavares, & etc uma editora no subterrâneo.
De-novo-de-novo, há a assinalar os títulos das suas obras mais recentes (entre 2004 e 2012): novas versões de Gogh Uma Orelha Sem Mestre e de Asfalto, e Nas Alturas e O Homem Quase Novo, que fecham o ciclo-frenesi; de regresso aos velhos hábitos, publica consecutivamente na & etc A Escrita (2010), Averbamento (2011) e Versos Abrasileirados (2012).
Por último: contra a vontade governamental, continuará a escrever na língua portuguesa.
bibliografia
- ordenação
- Data de Lançamento
- Ranking
A Morte dos Outros
Edições Alambique
07-2023
0,00€
Cadeiras Vazias
Averno
07-2021
0,00€
Ilícito
Averno
07-2020
0,00€
Carmes (1971-2018)
Companhia das Ilhas
04-2019
0,00€
A Vau
Companhia das Ilhas
12-2018
0,00€
A Céu Aberto
Averno
02-2017
0,00€
Narrativa
Edições Alambique
05-2016
0,00€
Cal
Averno
10-2015
0,00€
Voici la Poésie ce Matin
Averno
10-2014
0,00€
A Morte dos Outros
Companhia das Ilhas
01-2014
0,00€
Averbamento
& Etc.
06-2011
0,00€
A Escrita
& Etc.
04-2010
0,00€
Corrida de Galgos com Lebre Mecânica
Antígona
04-2000
0,00€
Carmina 1971-1994
Antígona
04-1995
0,00€
Maillot
& Etc.
04-1984
0,00€