Wook
Levi Condinho
«Nasci no Bárrio, concelho de Alcobaça, em 15 de março de 1941.
Frequentei o Seminário de Santarém, durante 4 anos, tendo aí entrado em outubro de 1951. Abandonei-o, já em Almada, em 1956. Se em Santarém me foi incul¬cado o amor pela grande música, pelo meu mestre e amigo Padre Carlos Veríssimo de Figueiredo, ao sair em 1956-57, descobri o Jazz, grande música «do Mun¬do», aparentemente conspirativa, e raramente ouvida na rádio nesses tempos de morno e mesquinho fascis¬mo em que se vivia. Tenho apenas o 5.º Ano dos Liceus.
Poucas leituras na adolescência. Só em 1961-62 me iniciei – sem nunca mais parar – na convulsiva leitu¬ra de tudo quanto me foi possível. Apenas reivindico para mim, aliás, a qualidade de ávido leitor de Poesia, não de poeta. Católico praticante até aos 25 anos, «perdi a fé»» – como se dizia –, sendo seduzido pelo Existencialis¬mo, pelo Surrealismo e pelo Modernismo em geral (nunca deixando de amar os clássicos), pelo Marxismo (tendência libertária), pela Beat Generation, etc. Há muito que deixei para tás todos os «ismos», na convic¬ção de que cada qual tem o valor que tem.
Nos anos 60-70, fui dedicado militante antifascista.
Empregado bancário durante 31 anos, encontro-me reformado, mas trabalho como revisor de texto e vou «escrevinhando» o que posso.
Como poeta, morri em 2001; mas escrevi, por enco¬menda, um poema sobre o grande poeta morto J. O. Travanca Rego, e outro sobre Vasco Graça Moura, pouco antes do seu falecimento.»
Frequentei o Seminário de Santarém, durante 4 anos, tendo aí entrado em outubro de 1951. Abandonei-o, já em Almada, em 1956. Se em Santarém me foi incul¬cado o amor pela grande música, pelo meu mestre e amigo Padre Carlos Veríssimo de Figueiredo, ao sair em 1956-57, descobri o Jazz, grande música «do Mun¬do», aparentemente conspirativa, e raramente ouvida na rádio nesses tempos de morno e mesquinho fascis¬mo em que se vivia. Tenho apenas o 5.º Ano dos Liceus.
Poucas leituras na adolescência. Só em 1961-62 me iniciei – sem nunca mais parar – na convulsiva leitu¬ra de tudo quanto me foi possível. Apenas reivindico para mim, aliás, a qualidade de ávido leitor de Poesia, não de poeta. Católico praticante até aos 25 anos, «perdi a fé»» – como se dizia –, sendo seduzido pelo Existencialis¬mo, pelo Surrealismo e pelo Modernismo em geral (nunca deixando de amar os clássicos), pelo Marxismo (tendência libertária), pela Beat Generation, etc. Há muito que deixei para tás todos os «ismos», na convic¬ção de que cada qual tem o valor que tem.
Nos anos 60-70, fui dedicado militante antifascista.
Empregado bancário durante 31 anos, encontro-me reformado, mas trabalho como revisor de texto e vou «escrevinhando» o que posso.
Como poeta, morri em 2001; mas escrevi, por enco¬menda, um poema sobre o grande poeta morto J. O. Travanca Rego, e outro sobre Vasco Graça Moura, pouco antes do seu falecimento.»
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