José Borges, nasceu em Arraiolos em 1946.
Viajante do espaço e do olhar, foi através dessa cumplicidade de sentimentos que as suas imagens se tornaram registos que a memória contempla ao longo dos tempos.
Foi tripulante da TAP e tem na fotografia a forma de interpretar o mundo. Alargou os horizontes do Alentejo, saltando fronteiras em exposições recebendo palmas, elogios e algumas lágrimas.
A Perenidade dos Caminhos foi o título que deu à sua última exposição.
Em 2004, o primeiro livro, Fotógrafos à La Minuta, busca aturada a uma atividade que hoje é só memória, depois as origens em 2004, Arraiolos Revisitada a Preto e Branco.
Arranjando tempo para um novo desafio, a fantasia em forma de romance sobre as Ilhas. As Sombras de Valbom de 2009.
Entre as Asas e Desejos em 2011, recria a realidade do voo, característicos pessoais, fragilidades e o sonho no contacto com tantos colegas, como um espelho, mas em radiografia de almas.
Orgulho também do poder local.
Dos amigos e críticos no momento em que é lançado mais um trabalho memória, A visita do Rei D. Carlos a Arrayollos em 1905.
Foi já em 2013, que no âmbito do Tapete está na Rua, apresentou outro trabalho, O Castelo de Arraiolos.
Com edição de autor, em 2018, edita, Paixões Com Histórias do Faz de Conta, enquanto aguarda condições para publicar, 100 Anos de Futebol em Arraiolos.