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Boaventura de Sousa Santos
Tem-se debruçado sobre as questões da cidadania, dos modos de produção de poder social, da análise da sociedade portuguesa e da globalização. A crise do modelo civilizacional com um todo, ou, para utilizar as suas palavras, do paradigma da modernidade, é analisada por Boaventura de Sousa Santos nas suas várias dimensões: epistemológica (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988 ou Introdução a uma Ciência Pós-Moderna, 1989), política e cultural (Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, 1994).
Analisando a sociedade portuguesa, posiciona Portugal naquilo a que chama semiperiferia do sistema mundial.
Debruçando-se sobre as ciências, delineou o paradigma emergente, que será não apenas um paradigma científico mas também um paradigma social, já que surge numa sociedade ela própria revolucionada pela ciência (Um Discurso Sobre as Ciências, 1988).
Em 2001 ganhou o prémio o prestigiado prémio de Ciências Humanas e Educação do Brasil, Jabuti 2001, com a sua obra A Crítica da Razão Indolente: Contra o Desperdício da Experiência.
De salientar que Boaventura de Sousa Santos é o autor do primeiro estudo aturado sobre o sistema judicial português.
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