Hoje a Europa celebra o 80º aniversário do Dia da Vitória – o fim da II GM!
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8 de maio de 2025
O Dia da Vitória na Europa (VE Day) assinala o dia em que, no final da Segunda Guerra Mundial (II GM), terminou a luta contra a Alemanha nazi na Europa. A 8 de maio de 1945, o Primeiro-Ministro britânico Winston Churchill anunciou na rádio, às 15 horas, que a guerra na Europa tinha chegado ao fim, na sequência da rendição da Alemanha no dia anterior. Significou o fim de quase seis anos de uma guerra que custou a vida a mais de 50 milhões de pessoas, destruiu casas, famílias e cidades, e trouxe enormes sofrimentos e privações a populações de países inteiros.
A 1 de maio de 1945, foi anunciada a morte de Adolf Hitler, e a liderança da Alemanha nazi passou para outros oficiais, sendo óbvio, nesta altura, que a guerra na Europa estava a chegar ao fim e que os nazis tinham perdido. A 7 de maio de 1945, em Reims, França, Alfred Jodl - um general de alta patente das forças armadas nazis - assinou um documento de rendição, mas o líder da União Soviética, Joseph Estaline, solicitou que um segundo documento de rendição fosse assinado em Berlim, uma vez que não se encontravam presentes oficiais soviéticos de alta patente. A assinatura foi acordada e organizada no final do dia 8 de maio, mas devido à diferença horária em Moscovo era já 9 de maio, razão pela qual a Rússia celebra o chamado Dia da Vitória a 9 de maio.
Embora o Dia da Vitória tenha assinalado a vitória da Europa sobre a Alemanha, não marcou o fim da II GM. Muitos soldados, marinheiros e pilotos foram enviados para lutar contra o Japão, cuja rendição ocorreu apenas a 14 de agosto de 1945, após o lançamento das bombas atómicas sobre Hiroshima (6 de agosto) e Nagasaki (9 de agosto). A 15 de agosto de 1945, os aliados derrotaram oficialmente o Japão, pelo que essa data é conhecida como o Dia da Vitória sobre o Japão. A II GM tinha finalmente acabado, mas o rasto de devastação que deixou foi avassalador e, 80 anos depois, os livros são aliados imprescindíveis para que os erros do passado não se repitam.
A 1 de maio de 1945, foi anunciada a morte de Adolf Hitler, e a liderança da Alemanha nazi passou para outros oficiais, sendo óbvio, nesta altura, que a guerra na Europa estava a chegar ao fim e que os nazis tinham perdido. A 7 de maio de 1945, em Reims, França, Alfred Jodl - um general de alta patente das forças armadas nazis - assinou um documento de rendição, mas o líder da União Soviética, Joseph Estaline, solicitou que um segundo documento de rendição fosse assinado em Berlim, uma vez que não se encontravam presentes oficiais soviéticos de alta patente. A assinatura foi acordada e organizada no final do dia 8 de maio, mas devido à diferença horária em Moscovo era já 9 de maio, razão pela qual a Rússia celebra o chamado Dia da Vitória a 9 de maio.
Embora o Dia da Vitória tenha assinalado a vitória da Europa sobre a Alemanha, não marcou o fim da II GM. Muitos soldados, marinheiros e pilotos foram enviados para lutar contra o Japão, cuja rendição ocorreu apenas a 14 de agosto de 1945, após o lançamento das bombas atómicas sobre Hiroshima (6 de agosto) e Nagasaki (9 de agosto). A 15 de agosto de 1945, os aliados derrotaram oficialmente o Japão, pelo que essa data é conhecida como o Dia da Vitória sobre o Japão. A II GM tinha finalmente acabado, mas o rasto de devastação que deixou foi avassalador e, 80 anos depois, os livros são aliados imprescindíveis para que os erros do passado não se repitam.
História Total da Segunda Guerra Mundial, de Olivier Wieviorka
Num só livro, todas as frentes da guerra. Olivier Wieviorka apresenta uma visão global e inovadora da Segunda Guerra Mundial, abordando não apenas a Europa, mas também os conflitos no Pacífico, na China, no Norte de África e no Médio Oriente. Para lá das operações militares, analisa dimensões estratégicas, ideológicas, económicas e sociais, incluindo o papel de forças como canadianos, australianos e indianos. Fruto de anos de investigação, esta é uma narrativa rigorosa e envolvente que prova como a guerra foi, de facto, total e mundial – uma tentativa de compreender antes de julgar, como defendia Albert Camus.
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1945 - Contagem Decrescente, de Chris Wallace e Mitch Weiss
A contagem decrescente para um momento decisivo. Em abril de 1945, com a morte inesperada de Roosevelt, Harry Truman assume a presidência dos EUA sem conhecer o Projeto Manhattan, e vê-se prestes a tomar uma das decisões mais marcantes da História. Neste livro empolgante, Chris Wallace acompanha os dias que antecedem o lançamento da bomba atómica sobre Hiroxima, revelando os dilemas, personagens e bastidores dessa contagem decrescente. Mais do que o processo à volta da bomba, é também o retrato de civis, soldados e cientistas confrontados com o peso de um mundo em guerra.
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Atlas Histórico da Segunda Guerra Mundial, de Martin Gilbert
Atlas Histórico da Segunda Guerra Mundial – A História Completa do Conflito em Mapas traz-nos uma visão clara e completa do grande conflito. Martin Gilbert reconstrói a Segunda Guerra Mundial através de mais de 250 mapas originais que ilustram, de forma clara e acessível, os principais acontecimentos políticos, militares, económicos e sociais entre 1939 e 1945. Desde a invasão da Polónia à rendição do Japão, esta obra abrange tudo: campanhas militares, bombardeamentos, campos de concentração, planos não realizados e o impacto da guerra nos civis. Um atlas histórico essencial para compreender a escala e complexidade do conflito.
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Até ao Fim : Destruição e Derrota da Alemanha de Hitler 1944-1945, de Ian Kershaw
Em Até ao Fim, Ian Kershaw oferece uma análise poderosa e esclarecedora dos últimos meses do Terceiro Reich, abordando uma das maiores perplexidades históricas: porque continuaram os alemães a lutar uma guerra claramente perdida? Com o seu rigor habitual, Kershaw destrinça os fatores políticos, sociais e psicológicos que sustentaram a máquina de guerra nazi até à derrocada total, revelando a combinação de medo, ideologia e estrutura de poder que impediu qualquer colapso antecipado. Trata-se de uma obra monumental, intensamente documentada e narrada com tensão quase romanesca, que desmonta mitos e ilumina os bastidores do fim de Hitler e do seu regime. Kershaw demonstra, mais uma vez, porque é considerado um dos maiores historiadores do século XX.
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