As novidades literárias que nos traz janeiro
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8 de janeiro de 2025
Da mais recente obra da Nobel da Literatura de 2024 a um pequeno livro com lições da vida como ela é, sem metas irrealistas, agarre já nesta lista e comece a ler por 2025 adentro!
Despedidas Impossíveis
Despedidas Impossíveis é uma exploração profunda e angustiante do luto, da memória e da resiliência, que entrelaça o pessoal e o histórico. Conhecida pela sua capacidade de mergulhar nas profundezas do sofrimento humano com clareza poética, a Nobel da Literatura Han Kang cria uma narrativa assombrosa a partir dos massacres na ilha sul-coreana de Jeju em 1948, que causaram mais de 30.000 mortos e 40.000 refugiados. Galardoado com o Prix Médicis para a literatura estrangeira em França em 2023, o mais recente romance de Han Kang reflete sobre a forma como um passado trágico pode pesar sobre as emoções humanas e moldar profundamente as vidas no presente.
O enredo centra-se em Kyungha, cuja amiga hospitalizada lhe implora que vá a sua casa, na Ilha de Jeju, cuidar do seu periquito, para que este não morra. Enfrentando uma tempestade de neve e a escuridão, Kyungha não sabe se sobreviverá ao frio, e não imagina a dolorosa história de família que a aguarda na casa da amiga.
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O enredo centra-se em Kyungha, cuja amiga hospitalizada lhe implora que vá a sua casa, na Ilha de Jeju, cuidar do seu periquito, para que este não morra. Enfrentando uma tempestade de neve e a escuridão, Kyungha não sabe se sobreviverá ao frio, e não imagina a dolorosa história de família que a aguarda na casa da amiga.
Ainda estou aqui
O Globo de Ouro arrecadado por Fernanda Torres pelo papel principal em Ainda Estou Aqui, adaptação ao cinema por Walter Salles do livro homónimo de Marcelo Rubens Paiva, vai ajudar a levar esta história ainda mais longe, e ainda bem, porque ainda há muitas feridas abertas do tempo da ditadura brasileira.
O livro centra-se em Eunice Paiva, mãe do escritor e mulher de garra, para contar a história dramática da luta da sua família pela verdade. Eunice era casada com o deputado Rubens Paiva, com quem tinha cinco filhos. Em 1971, o seu marido foi preso por agentes da ditadura, que o toruraram e assassinaram. Enfrentando a tragédia, criou os filhos sozinha, voltou a estudar e tornou-se advogada, tornando-se uma acérrima defensora dos direitos indígenas. Além de homenagear a sua mãe, Marcelo Rubens Paiva resgata, no livro, a memória da sua infância, fala-nos do seu filho e guia-nos pela História recente do Brasil, procurando ainda entender o que aconteceu ao seu pai naqueles anos de obscuridão.
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O livro centra-se em Eunice Paiva, mãe do escritor e mulher de garra, para contar a história dramática da luta da sua família pela verdade. Eunice era casada com o deputado Rubens Paiva, com quem tinha cinco filhos. Em 1971, o seu marido foi preso por agentes da ditadura, que o toruraram e assassinaram. Enfrentando a tragédia, criou os filhos sozinha, voltou a estudar e tornou-se advogada, tornando-se uma acérrima defensora dos direitos indígenas. Além de homenagear a sua mãe, Marcelo Rubens Paiva resgata, no livro, a memória da sua infância, fala-nos do seu filho e guia-nos pela História recente do Brasil, procurando ainda entender o que aconteceu ao seu pai naqueles anos de obscuridão.
Não Tens de Ter Um Sonho
«A vida parecerá por vezes longa e dura. E por vezes serás feliz e por vezes triste. E depois serás velho. E depois estarás morto. Só há uma coisa sensata a fazer com esta existência vazia, que é: preenchê-la.» Tim Minchin, músico, comediante e produtor, é sagaz como só ele próprio neste livro em que deixa nove preciosas – e muito realistas – lições para a vida. Num estilo direto, simples e descontraído, animado ainda por ilustrações divertidas, Minchin faz uma exploração estimulante e libertadora das expectativas modernas em torno da ambição, dos objetivos e do sucesso. Porque o esgotamento e a desilusão são efeitos secundários comuns de uma cultura obcecada por “grandes sonhos”.
Minchin encoraja os leitores a abraçarem o imprevisível, o vulgar e o maravilhosamente não planeado. Diz-nos coisas como «sejam microambiciososos – concentrem-se e trabalhem com orgulho no que quer que esteja à vossa frente; sejam pró-coisas e não só anti-coisas.» E, no fim de tudo, ainda estiver à procura de saber qual é o truque, bem, bem, leia o livro (ou ouça o audiolivro, lido por Minchin)! Este é daqueles que deve mesmo para pôr em prática.
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Minchin encoraja os leitores a abraçarem o imprevisível, o vulgar e o maravilhosamente não planeado. Diz-nos coisas como «sejam microambiciososos – concentrem-se e trabalhem com orgulho no que quer que esteja à vossa frente; sejam pró-coisas e não só anti-coisas.» E, no fim de tudo, ainda estiver à procura de saber qual é o truque, bem, bem, leia o livro (ou ouça o audiolivro, lido por Minchin)! Este é daqueles que deve mesmo para pôr em prática.
Ala D
Amy Brenner, uma estudante de medicina, está prestes a enfrentar a noite que mais temia: o turno noturno obrigatório na Ala D, uma ala psiquiátrica isolada. Durante meses, evitou esta tarefa, guardando para si os motivos que a apavoravam – segredos que ninguém pode descobrir. Quando um som estranho ecoa de um dos quartos, como se alguém estivesse a forçar a porta, sente-se paralisada pelo medo. Com o passar das horas, e desaparecimentos misteriosos de funcionários e pacientes, sabe que há uma ameaça dentro da unidade, e ninguém está seguro. Será que ela própria está conseguirá sair de lá viva? Mais um thriller arrepiante de Freida McFadden, que continua nos tops, livro após livro.
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Espera por mim
E terminamos esta lista com um livro juvenil, e bem português, como António Mota nos habituou. Saul Antonino nunca tinha viajado de comboio sozinho, e a ideia de enfrentar o desconhecido era ao mesmo tempo assustadora e empolgante. Dias antes da partida, teve um sonho perturbador: o comboio parava, mas ele não conseguia levantar-se para sair da carruagem. Estava preso ao lugar, como se uma força invisível o mantivesse colado. Quanto mais tentava libertar-se, mais preso ficava. Os pés pareciam colados aos ténis, e os ténis ao chão. Apesar do nervosismo, havia algo de emocionante naquela aventura. Fazer algo novo por conta própria era um desafio que lhe trazia uma sensação de conquista. Uma história enternecedora e empolgante sobre crescer.
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