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Rihla: périplo, itinerário, narrativa de viagens; foi esta última acepção que deu o seu nome a um género que ocupa um lugar muito destacado na literatura árabe. Nos finais do século XV da era cristã, ao decifrar algumas antigas tábuas sírias, Lisán al- Aysar, um erudito árabe do reino de Granada, convence-se de que, para lá do oceano, existe com certeza um outro mundo. Decide então fazer-se ao mar para dar início a uma rihla, a uma grande expedição iniciática, na companhia de um grupo de aventureiros das mais diversas origens, corsários turcos, cavaleiros sarracenos, um feiticeiro mameluco, um piloto biscainho bêbado e zarolho. Rihla conduz-nos assim à América pré-colombina, no sopro épico das viagens, das batalhas, do conhecimento, da magia e do amor. No imenso fascínio da aventura.

A pequena localidade de Dry Falls, no Maine (EUA) é uma próspera comunidade agrícola onde repentinamente tudo começa a tornar-se bizarro e profundamente inquietante. Uma onda de calor faz-se inopinadamente sentir durante o mês de Março; uma seca de três meses destrói quintas e jardins; oa animais começam a gerar estranhos monstros; algumas mulheres afirmam serem vítimas de assaltos de natureza sexual.
Porque se terá Dry Falls tornado alvo desta invasão demoníaca? E poderá o bom pároco, com as suas limitadas convicções cristãs, derrotar esses assaltantes?

A fim de esclarecer o enigma do seu passado e da sua identidade, Michael e Anastácia vão então viver uma aventura que os conduzirá das ruas de Xangai aos meios decadentes e boémios da Berlim e da Londres dos anos 20, da nova Rússia comunista à Nova Iorque de antes do crash de Wall Street, em 1929. Michael é o único homem que alguma vez ajudou Anastácia sem jamais ter querido alguma coisa em troca - mas será que ela pode desistir de lutar por um verdadeiro amor?

Centrado na turbulenta e romântica década de 20, Anastásia, o mais recente bestseller de Colin Falconer, é uma história de traição e assassínio, de escândalos reais e de intriga financeira - sendo ao mesmo tempo uma das mais belas histórias de amor de todos os tempos.

"O Atlas Furtivo" foi galardoado em 1997 com o prémio Sant Jordi, um dos mais importantes prémios literários do país vizinho. E em 2004, Alfred Bosch, o seu autor, viria a receber o Grande Prémio da Literatura Catalã.

Tendo como ponto de partida os casos reais testemunhados por quem os viveu, a psicóloga Christine Dessieux aborda todas as formas de «prostituição conjugal», desde as relações sexuais com o marido entendidas como uma maçada e aceites por simples hábito, até à prostituição mais ou menos consentida e à violência que leva algumas das vítimas à loucura. Resignadas ou cúmplices, como explicar as motivações destas mulheres? Serão traumatismos de infância? O fracasso de um modo de educação das raparigas? Ou a representação do amor no inconsciente feminino? Ao revelar mulheres resignadas e mesmo cúmplices, os casos reunidos neste livro constituem um documento-choque sobre um dos grandes tabus da nossa sociedade.

Mais Forte que o Ódio é a autobiografia de Tim Guénard, um menino mártir. Abandonado pela mãe aos três anos de idade, maltratado pelo pai e espancado a ponto de ficar em estado de coma, e de ter de permanecer no hospital durante dois anos e meio, Tim acumulará terríveis experiências de carência de afecto durante toda a sua infância: sofrerá ameaças, humilhações, decepções fortíssimas, injustiças cruéis, durante a sua passagem pela assistência pública, por casas de correcção e mesmo no seio de famílias de acolhimento. A sua vida será uma longa litania de sofrimento e de medo. E no entanto o afecto de que tanto careceu irá descobri-lo mais tarde, junto dos pobres e dos desprovidos de qualquer tipo de privilégio. O amor dos outros conquistá-lo-á pouco a pouco, contribuindo para sarar as feridas profundas do seu coração. Aos vinte anos, graças ao encontro com um deficiente, decide mudar de vida e dedicar-se a amar os outros, todos os outros, como gostaria de ter sido amado. Hoje, Tim faz questão de estar presente em todo o lado em que se sente necessário, nas igrejas, nas escolas, nos tribunais, nas prisões, para dar testemunho da sua experiência a todos os jovens em dificuldades, mas também para os ouvir e para os ajudar. Mais Forte que o Ódio, um extraordinário sucesso traduzido em mais de vinte línguas, é acima de tudo uma grande lição de vida e uma obra profundamente comovente.