68 - Vinil Música

de Robert Wyatt
editora: Cuneiform, maio de 2014
ESGOTADO OU NÃO DISPONÍVEL

ALINHAMENTO


Disco 1
01 - Chelsa
02 - Rivmic Melodies
04 - Moon in June
03 - Slow Walkin' Talk

68 - Vinil

de Robert Wyatt

Propriedade Descrição
Editora: Cuneiform
Data de Lançamento: maio de 2014
Dimensões: 313 x 316 x 7 mm
Tipo de produto: Música
Classificação temática: Alternativa/Indie > Art Rock/Prog/Psicadélico
EAN: 0045775037516
Número de discos: 1
Formato: Vinyl / 12" Album

SOBRE O ARTISTA

Robert Wyatt

Robert Wyatt é uma das figuras mais respeitadas e inovadoras da música experimental e do rock progressivo. Nascido a 28 de janeiro de 1945, em Bristol, Inglaterra, Wyatt é mais conhecido como o baterista e vocalista da banda Soft Machine, mas a sua carreira solo, repleta de álbuns experimentais e de vanguarda, consolidou-o como um dos artistas mais originais e influentes do cenário musical. O seu estilo único, caracterizado por uma voz suave e emocionalmente carregada, combina com arranjos complexos e uma abordagem única à música, misturando jazz, rock, música eletrónica e até música clássica.

A sua carreira começou nos anos 60 como membro de Soft Machine, uma das bandas pioneiras do movimento do rock progressivo e do jazz fusion. Com o lançamento de The Soft Machine (1968) e outros álbuns como Volume Two (1969) e Third (1970), Wyatt ajudou a criar a sonoridade única da banda, que misturava psicadelismo, jazz e rock experimental. A sua habilidade como baterista e as suas contribuições para as composições da banda foram fundamentais para o desenvolvimento do som de Soft Machine, sendo um dos pilares do movimento musical de Canterbury.

Em 1971, Robert Wyatt teve um acidente trágico, caindo de uma janela e ficando paralisado da cintura para baixo. Esta experiência dramática não só mudou a sua vida pessoal, como também teve um impacto significativo na sua música. Wyatt continuou a fazer música, mas agora com uma abordagem mais introspectiva e minimalista. O seu primeiro álbum a solo, The End of an Ear (1970), foi uma exploração ainda mais profunda da experimentação sonora, com uma mistura de jazz, rock e improvisação. No entanto, foi com o seu segundo álbum, Rock Bottom (1974), que ele realmente encontrou a sua voz a solo. Este álbum é considerado uma obra-prima da música experimental, caracterizada pela sua melancolia, complexidade e beleza. As canções são carregadas de emoção e com uma estrutura musical livre e arriscada, refletindo a sua luta pessoal e emocional após o acidente.

Ao longo da sua carreira solo, Robert Wyatt continuou a explorar novas fronteiras musicais, colaborando com uma ampla gama de artistas e explorando diferentes géneros e influências. Álbuns como Ruth Is Stranger Than Richard (1975) e Nothing Can Stop Us (1982) mostram a sua capacidade de misturar o experimentalismo com influências de música popular e de vanguarda. Wyatt também ficou conhecido pela sua política de esquerda e pelo seu ativismo, o que se refletiu nas suas letras, que frequentemente abordavam questões sociais e políticas.

Embora não tenha alcançado grandes sucessos comerciais, Robert Wyatt é amplamente considerado uma das figuras mais importantes e influentes da música alternativa, com uma carreira que atravessa várias décadas e que continua a inspirar músicos e fãs. A sua habilidade em combinar a música experimental com letras emocionais e introspectivas, a sua voz inconfundível e o seu compromisso com a arte o tornaram uma figura fundamental no cenário musical, cuja obra continua a ser admirada e respeitada em todo o mundo.

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