Como fazer com que os miúdos estudem nas férias?
Estudar ou não Estudar nas Férias? Eis a questão!
Estudar e Férias parecem dois termos que não combinam na mesma frase. As palavras de ordem, quando sobre este tema se fala, são equilíbrio e moderação!
Parece evidente que uma paragem de três meses nas rotinas de estudo, de crianças e jovens, pode ter um impacto negativo no
arranque do próximo ano escolar, comprovado nos resultados dos primeiros testes e exames... Para além disso, com a
progressão dos estudos, é normal o estudante sentir mais dificuldade em algum tema e ter a necessidade (com um empurrãozinho dos
educadores) de revisitar aquele livro ou investir um pouco mais do seu tempo a exercitar aquela matéria. No entanto, como em tudo,
o truque está no equilíbrio: se a criança ou jovem é privado de tudo o que as férias trazem associado – sair com os amigos, ir à praia
ou à piscina, jogar computador – é meio caminho andado para estes desenvolverem aversão e perderem o gosto pelos estudos.
No que respeita aos mais pequenos, que frequentam o primeiro ciclo, Mário Cordeiro, reconhecido pediatra português,
considera que a melhor abordagem “será dividir as férias, essencialmente em três tempos: o primeiro, logo a seguir ao final do ano
letivo, deverá ser de ‘ampla liberdade’, de recuperação das horas de sono em dívida”; depois, vem o meio das férias, que coincide com o
período de férias dos pais, e “aí devem ser privilegiados os programas em família”; já no início de Setembro, “será bom voltar à base,
comprar os manuais e forrá-los, organizar os dossiers e, também, dar uma vista de olhos mais atenta pelas matérias que, não esqueçamos,
ficaram a ‘amolecer’ no cérebro e a organizar-se, tal como acontece durante o sono”
Quanto aos jovens e pré-adolescentes, em que a necessidade de reforço de memorização e treino de alguns conceitos mais
complexos é mais premente, a WOOK sugere, antes de mais, que os ajude a organizar o seu tempo, garantindo que dormem 9 a 12 horas
por dia, comem bem, fazem exercício físico e, também, brincam, convivem e apanham sol (sempre com protetor solar!). Moderação nos
tempos de estudo é tão importante como ponderação no tempo de exposição ao sol. Sabe aquele horário das 12h00 às 16h00, em que
os raios UV são mais prejudiciais à pele? Pode ser bem aproveitado a alimentar o corpo, mas também a mente!
Este é um tema controverso e há especialistas que defendem que, os alunos que cumprem todas as suas tarefas dentro do
calendário escolar, devem quebrar as rotinas no tempo de férias. Os trabalhos sugeridos pelos professores para esta pausa devem ser,
claramente, diferentes das convencionais fichas de exercícios. Assim sendo, as crianças e jovens devem ser estimuladas cognitivamente
através de atividades lúdicas alternativas, que despertem a motivação e consolidem os conhecimentos aprendidos na época escolar.
Para conhecer técnicas e jogos que ajudam ‘a aprender a brincar’, a WOOK aconselha a leitura de “A Brincar Também Se Educa”, de
Inês Afonso Marques, e “Os 50 Melhores Jogos para Melhorar a Concentração” de Rosemarie Portmann.
Guardámos o melhor para fim: como atividade lúdico-didática de verão, por excelência, para pequenos e graúdos surge, claro
está, a leitura! Esta não deve ser encarada como uma tarefa de férias, mas como algo natural, a integrar nos bons hábitos de uma vida
feliz. Aqui, a WOOK está na sua praia e tem soluções mil! Viaje pela nossa montra de livros infantis e juvenis, acompanhado pelo leitor
de palmo e meio e descubra as nossas melhores sugestões. Acrescente um para si ao carrinho, e ensine pelo exemplo. Ler é bom, mas em
família é bem melhor!
Leituras para saber mais:
Afinal de contas, a brincar também se educa!
Os 50 Melhores Jogos para Melhorar a Concentração