Saiba mais sobre preços e promoções consultando as nossas condições gerais de venda.
Saiba mais sobre preços e promoções consultando as nossas condições gerais de venda.
DATA PREVISTA DE ENTREGA
A data prevista de entrega pode ser alvo de alterações e recálculos, nos seguintes cenários não exclusivos: caso o pagamento não seja efetuado de imediato; o cliente altere a sua encomenda; exista uma diferença na disponibilidade de um artigo; necessidade de um pagamento suplementar; entre outros.
Pode consultar a data prevista de entrega da sua encomenda no último passo do checkout e confirmar a mesma nos detalhes da encomenda a partir da área de cliente
EM STOCK
PRÉ-LANÇAMENTO
DISPONÍVEL
OFERTA DE PORTES
Oferta de Portes válida para entregas nos Açores e Madeira, em todas as encomendas enviadas por Entrega Standard. Ofertas de portes válidas para encomendas até 10 kg.
Promoção válida para encomendas de livros não escolares registadas até 31/12/2024. Descontos ou vantagens não acumuláveis com outras promoções.
«Duas razões me levaram, mais ou menos conscientemente, a escrever um diário: em primeiro lugar, a circunstância de ter saído do meu país para viver nesta ilha distante; em segundo lugar, a necessidade, que nunca experimentara antes, de “reter” o tempo, de o obrigar, por assim dizer, a deixar o maior número possível de sinais da sua passagem. Cadernos de Lanzarote é como uma longa carta enviada àqueles que ficaram no outro lado, mas é também um modo (vão, inútil, quem sabe mesmo se desesperado...) de fingir prolongar a vida por uma obstinada “escrituração” dos dias. Os Cadernos não são um laboratório, embora não faltem neles reflexões sobre o “fazer” literário; não são um registo dos casos do mundo, embora abundem os comentários sobre a atualidade; não são uma coleção de dados para uma futura biografia, embora vão dizendo o que faço e o que penso. Como todo o diário (como toda a escrita), os Cadernos de Lanzarote são um exercício narcisista, mas, contra o que geralmente se crê, Narciso nem sempre gosta do que vê no espelho em que se contempla...»
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 978-972-0-03128-0 |
Editor: | Porto Editora |
Data de Lançamento: | outubro de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 142 x 210 x 20 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 272 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Obras de José Saramago |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos |
EAN: | 978972003128010 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Diálogo retomado
Ricardo Caetano Silva
Sou um grande admirador da obra de José Saramago e foi com sentida comoção que retomei o diálogo com o escritor, interrompido há 21 anos, altura da publicação do diário V dos cadernos de Lanzarote. É verdade que a comunhão com José Saramago continuou à medida que foram publicados os romances pós prémio Nobel, os cadernos da aventura informática, os romances póstumos e a epistolografia com Jorge Amado. Mas este livro permite seguir o percurso diário do escritor no ano da atribuição do prémio Nobel, a sua postura cívica e as suas inquietações. É surpreendente a actualidade dos temas abordados. No essencial, o Homem tem permanecido igual ao longo dos séculos e a injustiça, a ganância e a violência do passado são as do presente. Menos conseguido é o final do livro, onde estão impressas algumas das conferências que José Saramago deu, sem contextualizar nem explicar o propósito de estarem ali.
Um diário com história por dentro
Fátima Vivas
Por princípio, considero sempre que uma obra que não foi editada em vida, não o foi, porque o seu autor escolheu assim. Não costumo comprá-las. Mas este "Último caderno de Lanzarote" impôs-se-me, e foi incontornável. Valeu a pena. É imperdível. E para quem, como eu, apreciou cada linha que José Saramago escreveu, este é um momento de matar saudades, e estar ali, página a página, sentada ao lado daquele homem ímpar. Recomendo vivamente a sua leitura.
O último
Orlando Sousa Santos
Vale por ser o último, por nos recordar um Ano Grande para a Literatura Portuguesa e por aquilo que conta, sem rodeios e de forma sintética, que o tempo de um Nobel deve ter diminuído substancialmente. É sempre bom (re)ler Saramago, ainda por cima inédito.
Viagem no tempo...
PS
...Ao ido ano de 98 onde a euforia de um país se confunde outras amargas realidades.