Tempo de Raiva
Uma história do presente
de Pankaj Mishra
Sobre
o LivroUm dos mais importantes intelectuais do nosso tempo revela a história oculta da atual crise global. Como podemos explicar a grande onda de ódio que parece omnipresente no mundo atual - do autoproclamado Estado Islâmico a Donald Trump, da ascensão do nacionalismo ao racismo e à misoginia dos média? Este livro responde à nossa desorientação, voltando o seu olhar para o século XVIII antes de nos reconduzir ao presente. Mostra-nos que, com a chegada da contemporaneidade, os que foram impedidos de usufruir das suas promessas - liberdade, estabilidade e prosperidade - ficaram à mercê de demagogos e reagiram de formas terríveis. Foi assim que no século XIX surgiram jovens enraivecidos que se tornaram nacionalistas radicais na Alemanha, revolucionários messiânicos na Rússia, chauvinistas belicistas em Itália, e terroristas anárquicos internacionais. Tal como outrora, a globalização da política e da tecnologia, aliada ao individualismo e à ambição de riqueza, atiraram hoje muitos milhões de pessoas para um mundo desmoralizado, desenraizado da tradição mas ainda distante da modernidade. E, no presente, as reações são tão terríveis como no passado.
The Guardian
«Neste livro pleno de informação e extremamente subversivo, Pankaj Mishra reinterpreta a história intelectual moderna.»
John Gray, The Literary Review
«As massas frustradas – desenraizadas das suas comunidades históricas e religiosas – aderiram a movimentos autoritários, ou assumiram o papel de vítimas ressentidas (e com frequência violentas). Delas emergiu o nacionalismo agressivo que desencadeou na Europa a Grande Guerra de 1914-18; o racismo homicida que construiu Auschwitz; ou o brutal ódio de classe que criou os gulags. Mishra vê esta onda de cegueira e violência de novo em ação no século XXI, não apenas na Ásia e em África, mas também na Europa destroçada pelo Brexit e na América presidida por Donald Trump. Uma análise perturbadora mas indispensável.»
Bryce Christensen, Booklist
«Mishra é convincente na sua demonstração de como os problemas modernos não são o produto de uma modernidade que correu mal, mas da própria modernidade.»
The Islamic Monthly